Boeing congela contratações e salários em meio à crise e greve de funcionários

A Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, anunciou uma série de medidas de austeridade diante de uma crescente crise interna. Em um memorando aos funcionários, o diretor financeiro Brian West comunicou que a empresa está suspendendo novas contratações e congelando aumentos salariais para executivos. Ou por outra, cortes em despesas com viagens corporativas e serviços de alimento também estão em curso, exceto em casos de visitas de clientes. As informações são da QZ.

As medidas ocorrem em um momento quebradiço para a Boeing, que enfrenta as consequências da crise contínua do 737 Max, muito uma vez que uma greve de trabalhadores sindicalizados. O objetivo principal dessas ações é preservar o caixa da empresa e manter sua viabilidade em meio às adversidades.

Austeridade e contenção de custos

Com essas ações, a Boeing procura prometer que recursos essenciais para segurança, qualidade e suporte ao cliente sejam preservados, enquanto reduz outros gastos. O refrigeração de contratações, pausas nos reajustes salariais de executivos e cortes nas viagens são algumas das medidas implementadas. A empresa também está reduzindo serviços de alimento em suas instalações, uma economia vista uma vez que necessária neste período.

A Boeing enfrenta vários desafios financeiros, incluindo as imposições da Governo Federalista de Aviação (FAA), que limitam a produção do protótipo 737 Max 9 depois problemas técnicos. A companhia também registra um ressaltado vazamento de caixa, o que agrava ainda mais a situação.

Risco de rebaixamento de crédito

A companhia corre o risco de perder seu status de crédito com intensidade de investimento. Caso seja rebaixada para a categoria de títulos especulativos, o dispêndio de captação de recursos pode aumentar significativamente. Em resposta, a Boeing avalia a possibilidade de conceder licenças temporárias a secção de seus funcionários, incluindo executivos e gerentes, uma vez que medida para sofrear gastos.

Essa seria uma “decisão difícil”, segundo West, mas pode se tornar necessária caso a empresa não consiga virar seu quadro financeiro atual. A Boeing já enfrenta uma longa crise envolvendo o protótipo 737 Max, afetado por falhas de segurança que levaram à interrupção de sua produção. Ou por outra, a empresa está em meio a uma greve de trabalhadores sindicalizados, que reivindicam melhores salários e condições de trabalho, dificultando ainda mais a recuperação financeira.

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