Nova Rota da Seda trará mais empresas chinesas para o Brasil, diz embaixador

A eventual ingresso do Brasil na Iniciativa Cinturão e Rota – conhecida também uma vez que Novidade Rota da Seda – incentivará a participação de mais empresas chinesas em novos projetos de investimento no país, afirma o emissário da China em Brasília, Zhu Qingqiao.

Em entrevista à CNN, Zhu disse que Pequim facilitará a ingresso de produtos brasileiros de superior valor confederado no mercado chinês e citou 271 categorias de bens industrializados com grande potencial de exportação para a China, podendo chegar a US$ 110 bilhões.

O intercâmbio mercantil entre os dois países cresceu quase 50 vezes desde que o gigante asiático entrou na Organização Mundial do Negócio (OMC), em 2001, mas o Brasil ainda concentra suas vendas à China em três produtos: soja, minério de ferro e petróleo.

Zhu inaugura a seção Vozes da Diplomacia, que terá entrevistas semanais com personalidades relevantes da comunidade diplomática no Brasil ou no exterior.

“[A Iniciativa Cinturão e Rota] dará uma expectativa positiva, fixo e de longo prazo para o empresariado de ambos os países”, afirmou Zhu, que assumiu a embaixada no Brasil em dezembro de 2022, em seguida ter chefiado a representação chinesa no México.

Mais de 140 países fazem secção da BRI, {sigla} em inglês da iniciativa, e a adesão brasileira será discutida na visitante que o presidente Xi Jiniping fará ao colega Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em novembro. “A China acolhe a ingresso do Brasil nesse jogo”, observou.

A Novidade Rota da Seda já financiou mais de 5 milénio projetos, mas também recebe críticas por suposta falta de transparência e por ter estimulado uma “emboscada da dívida” em muitos países que recebem crédito da China — e depois se veem encurralados para remunerar seus empréstimos.

Nesta entrevista, Zhu ressaltou que a China não procura gerar “esferas de influência” e nunca participou de “disputas estratégicas”, em referência à crescente rivalidade geopolítica com os Estados Unidos. Leia aquém:

O presidente Xi Jinping virá ao Brasil em novembro, para a cúpula de líderes do G20, e também terá reuniões bilaterais com Lula. Quais serão as principais mensagens e propostas que Xi deverá trazer em sua visitante?

A diplomacia presidencial tem um papel fundamental para orientar o desenvolvimento das relações sino-brasileiras. Em abril de 2023, a visitante bem-sucedida do presidente Lula à China deu um poderoso impulso ampliação e ao aprofundamento da cooperação em todas as áreas entre nossos países. Sob a liderança estratégica do presidente Xi Jinping e do presidente Lula, as relações bilaterais estão entrando em uma novidade era. Os dois presidentes vão manter intensos contatos para traçar a evolução desse relacionamento a partir de uma perspectiva estratégica e de longo prazo.

A China valoriza altamente a posição e a influência internacional do Brasil, e apoia a realização da cúpula de líderes do G20 no Rio de Janeiro. Porquê um grande país em desenvolvimento, o Brasil escolheu uma vez que tema da cúpula deste ano “Erigir um mundo justo e um planeta sustentável”, com três frentes prioritárias: a inclusão social e o combate à míngua e à pobreza; a promoção do desenvolvimento sustentável e das transições energéticas; e a reforma das instituições de governança global. Essa temática está em plena consonância com a visão do presidente Xi Jinping de erigir uma comunidade com um horizonte compartilhado para a humanidade. A China está disposta a estreitar ainda mais a coordenação com o Brasil e assumir a missão de erigir uma comunidade com um horizonte compartilhado para a humanidade. Juntos, seremos uma força mediano na manutenção da sossego, uma força vital no desenvolvimento e na preâmbulo e uma força construtiva na governança global.

A China tem defendido a ingresso do Brasil na Iniciativa Cinturão e Rota (BRI). Do ponto de vista prático, o Brasil já recebe investimentos na dimensão de infraestrutura, uma vez que virilidade e portos. Empresas chinesas já podem participar dos leilões. Que diferença fará o Brasil estar ou não na BRI?

A Iniciativa Cinturão e Rota, proposta pelo presidente Xi Jinping, é uma medida importante para a preâmbulo da China em nível mais proeminente e uma plataforma internacional de cooperação que fomenta uma globalização econômica inclusiva e benéfica para todos. A iniciativa já atraiu a participação de mais de três quartos dos países do mundo, resultou em mais de 5 milénio projetos de cooperação e investimentos superiores a US$ 1 trilhão. Criou 420 milénio empregos nos países participantes e tornou-se a maior plataforma de cooperação internacional em termos de abrangência e graduação, o que impulsiona o incremento inclusivo e sustentável da economia global.

Ela está muito alinhada com as estratégias de desenvolvimento do governo Lula, uma vez que o Novidade Indústria Brasil e as Rotas de Integração Sul-Americana. Recentemente, o presidente Lula declarou seu interesse em discutir a Iniciativa Cinturão e Rota com a China. A China acolhe a ingresso do Brasil nesse jogo.

Essa participação não unicamente incentivará a participação de mais empresas chinesas em projetos de investimento no Brasil, de negócio com regras de mercado, uma vez que também dará uma expectativa positiva, fixo e de longo prazo para o empresariado de ambos os países. Isso permitirá que as empresas chinesas e brasileiras aproveitem as oportunidades e enfrentem os desafios trazidos pela novidade revolução tecnológica e pela transformação industrial para explorar o potencial de cooperação, expandir os espaços de colaboração e promover uma parceria estratégica e duradoura em setores prioritários da modernização dos dois países, trazendo benefícios concretos aos dois povos.

Desde que a China entrou na Organização Mundial do Negócio (OMC), em 2001, o intercâmbio mercantil com o Brasil cresceu 49 vezes. No entanto, mais de 75% das exportações brasileiras ao mercado chinês se concentram em unicamente três produtos: soja, minério de ferro e petróleo. Na relação mercantil com a China, estamos condenados a vender commodities e comprar bens industrializados? O que fazer para mudar isso?

O transacção entre China e Brasil tem uma vez que características o grande volume, a subida complementaridade e a poderoso resiliência. Nos últimos 15 anos, a China tem sido o maior parceiro mercantil e a maior manancial de superávit mercantil do Brasil, enquanto o Brasil é o maior parceiro mercantil da China na América Latina, com exportações para a China supra de US$ 100 bilhões por ano. A atual estrutura do transacção bilateral, determinada pelas dotações de recursos, pelos estágios de desenvolvimento e pelas demandas mútuas dos dois países, reflete as leis do transacção, as escolhas do mercado e as vantagens comparativas do Brasil.

Na veras, enquanto as exportações brasileiras para a China têm desenvolvido de forma ordenado, elas também estão se diversificando. Nos últimos cinco anos, as exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para a China quase dobraram, e a China se tornou o nono maior fado desses produtos. Em 2023, as exportações brasileiras de moca para a China ultrapassaram 1 milhão de sacas pela primeira vez, um aumento de 278% em relação a 2022. As exportações de produtos de consumo quotidiano, uma vez que castanhas e sucos, também cresceram muito mais rápido do que os produtos tradicionais do transacção bilateral. Ao mesmo tempo, o valor confederado do transacção de commodities também está aumentando. A colaboração da Vale com parceiros chineses para utilizar tecnologias 5G e de virilidade renovável vem promovendo a mineração inteligente e de reles carbono. A Suzano abriu um meio de pesquisa e desenvolvimento de materiais renováveis em Shanghai. Em maio deste ano, a China recebeu o primeiro lote de soja brasileira livre de desmatamento e totalmente rastreável pelo Grupo COFCO. As tecnologias 5G e de perceptibilidade sintético da Huawei estão ajudando os agricultores brasileiros a realizar operações inteligentes.

A Terceira Sessão Plenária do 20º Comitê Médio do Partido Comunista da China, realizada em julho deste ano, fez um planejamento sistemático para aprofundar ainda mais as reformas e promover a modernização ao estilo chinês. A decisão aprovada na sessão propõe mais de 300 importantes medidas de reforma. A China continuará a expandir a preâmbulo institucional e a desenvolver um envolvente de negócios mais orientado para o mercado, alicerçado no Estado de Recta e desempenado com os padrões internacionais. Essas medidas visam conferir vitalidade e impulso contínuos à modernização chinesa. A ingresso de mais de 1,4 bilhão de pessoas na modernização significa a geração de um mercado gigantesco, maior do que a soma dos países desenvolvidos existentes, e abre um espaço mais grande para produtos de qualidade de todos os países. De negócio com o último relatório da ApexBrasil, 271 categorias de produtos industrializados brasileiros têm potencial grande de exportação para a China, com um valor totalidade estimado em tapume de US$ 110 bilhões.

Junto com o Brasil, vamos aprimorar os canais de transacção bilateral, expandir a cooperação em áreas uma vez que transacção eletrônico transfronteiriço, logística moderna e infraestrutura do dedo, e facilitar a ingresso de mais produtos brasileiros de superior valor confederado no mercado chinês.

O mundo está cada vez mais fragmentado entre Estados Unidos e China. O Brasil tem rejeitado a teoria de que será preciso, em qualquer momento, fazer uma escolha entre os dois. A visão da China é que os países podem relações políticas, econômicas e comerciais também intensas com Pequim e com Washington? Ou precisarão escolher?

A China sempre adota uma política externa independente e pacífica, defende a paridade entre todos os países, grandes ou pequenos, promove uma multipolarização mundial ordenada e equitativa, uma globalização econômica inclusiva e benéfica para todos. E procura erigir uma comunidade de horizonte compartilhado para a humanidade. A China nunca interfere nos assuntos internos de outros países, nunca procura disputas geopolíticas e nunca força outros países a escolherem lados. Porquê ressaltou o Presidente Xi Jinping, nunca seguiremos o velho caminho da exploração colonial, nem tomaremos o rumo equivocado de uma região poderosa em procura de supremacia. Em vez disso, trilharemos o caminho justo do desenvolvimento pacífico. A China está empenhada em promover a coordenação e a interação positiva entre as grandes potências. Buscamos erigir um padrão de relações internacionais caracterizado pela simultaneidade pacífica, pela firmeza universal e pelo desenvolvimento equilibrado. Somos contra a mentalidade de soma zero, o confronto entre blocos e a “dissociação e ruptura das cadeias de suprimentos”.

Esse é o ponto de partida fundamental da China ao averiguar o mundo e as relações sino-americanas. O Brasil é um país soberano e independente. A China sempre colocou as relações sino-brasileiras uma vez que uma prioridade em sua diplomacia e apoia firmemente o Brasil no seu desenvolvimento econômico e social e no aumento de sua atuação em assuntos internacionais e regionais. A China nunca teve considerações geopolíticas no Brasil, nunca buscou gerar esferas de influência e nunca participou de supostas disputas estratégicas. O desenvolvimento das relações políticas e econômicas entre China e Brasil é uma escolha autônoma e voluntária de ambos os lados, que gera benefícios mútuos e resultados positivos para ambos, e que não visa terceiros e nem deve ser influenciada por terceiros. A China acolhe positivamente o desenvolvimento das relações do Brasil com qualquer outro país e acredita que as parcerias estabelecidas pelo Brasil com outras nações podem coexistir, complementar-se e promover-se mutuamente.

A China gostaria de ver uma novidade ampliação dos Brics? E qual é a posição de Pequim sobre uma reforma do Juízo de Segurança da ONU? Está em prol da inclusão do Brasil uma vez que membro permanente?

O mecanismo de cooperação dos Brics surgiu no contexto da subida coletiva dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento. Nos últimos 18 anos, tornou-se uma força crucial para promover o incremento econômico mundial, impulsionar a reforma do sistema de governança global e manter a sossego e a firmeza internacionais, com influência e atratividade crescentes. No ano pretérito, os líderes dos cinco países, incluindo China e Brasil, acordaram em uma decisão política para realizar a histórica ampliação dos Brics, enviando uma mensagem clara de solidariedade e progresso entre os países em desenvolvimento e consolidando a crédito do Sul Global em sua união e autofortalecimento. O Brasil, uma vez que membro fundador dos Brics, tem sido promotor e beneficiário do aprofundamento da cooperação no grupo. A China continuará a trabalhar com o Brasil para estribar firmemente o fortalecimento e a ampliação do mecanismo dos Brics, aumentar a representatividade e a voz dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento nos assuntos internacionais, de forma a promover um estabilidade mais justo e razoável das forças mundiais.

Diante do atual cenário de dificuldade e desordem global, os países esperam que a ONU desempenhe efetivamente um papel de liderança na abordagem dos desafios globais e que o Juízo de Segurança assuma a responsabilidade de manter a sossego e a segurança internacionais, conforme estipula a Missiva da ONU. Considerando o desenvolvimento de longo prazo da ONU e os interesses comuns de todos os Estados Membros, a China apoia a reforma do Juízo de Segurança de maneira fixo e na direção correta, a termo de aumentar a representatividade, a voz e a participação dos países em desenvolvimento nos assuntos globais. O Brasil, uma vez que potência da América Latina e membro importante de mecanismos multilaterais uma vez que os Brics e o G20, tem uma influência e uma atuação significativas nos assuntos regionais e internacionais. A China reconhece e apoia o libido do Brasil de desempenhar um papel maior na ONU.

 

Levante ano marca o cinquentenário do estabelecimento de relações diplomáticas entre China e Brasil. Porquê o sr. vê as perspectivas de desenvolvimento das relações bilaterais?

China e Brasil são os maiores países em desenvolvimento em seus respectivos hemisférios, Oriental e Ocidental. Ao longo de meio século de relações diplomáticas, nossos laços bilaterais resistiram às mudanças no cenário internacional, se tornaram cada vez mais maduros e estáveis, e ganharam uma crescente influência global, estratégica e abrangente. Essa parceria vem promovendo o bem-estar de nossos povos e contribuindo significativamente para a sossego mundial e o desenvolvimento generalidade. Nossa relação estabeleceu um exemplo de reverência reciprocamente, paridade e cooperação vantajosa entre os países.

Atualmente, o mundo enfrenta mudanças sem precedentes em um século. Porquê atores importantes do Sul Global, China e Brasil compartilham amplos interesses comuns e responsabilidades de desenvolvimento. Aproveitando o cinquentenário das relações diplomáticas uma vez que uma oportunidade e sob a visão estratégica de nossos líderes, a China está disposta a trabalhar com toda a sociedade brasileira para reunir as experiências de sucesso nessas cinco décadas, fortalecer a sinergia de nossas estratégias de desenvolvimento, aprofundar de forma abrangente a cooperação e o intercâmbio, e juntar teor do nosso tempo à amizade sino-brasileira, a termo de manter nossas relações sempre na vanguarda dos tempos.

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