
‘Matei uma pessoa. Viverei com isso até o fim’, diz Daniel Cravinhos
Daniel Cravinhos
Posteriormente fuzilar o sogro, Manfred von Richthofen, há mais de 20 anos, Daniel Cravinhos revela que será pai aos 43 anos. Ele foi réprobo a 39 anos de prisão no ano de 2004. e cumpre o restante da pena em liberdade desde 2017. A pena termina em 2041.
Cravinhos era namorado de Suzana Richthofen (hoje Suzane Magnani Muniz depois se matrimoniar e comprar o sobrenome do marido)
na estação em que os dois mataram os pais dela. Hoje, Daniel namora a maquiadora Andressa Rodrigues, que está prenha de 11 semanas.
“Não sou oportunista para, nesta período da vida, colocar toda a culpa nela (Suzane)”, disse Cravinhos no tribunal, sobre ter cometido o homicídio por vontade própria.
O bebê com Andressa deve nascer perto do natalício de Suzane, que já tem um rebento, nascido no mesmo dia do natalício de Cravinhos, em janeiro.
“Porquê não tenho mais qualquer vínculo com a Suzane, essas questões de data não me afetam em zero. Mas confesso que não gostaria que meu rebento fizesse natalício no mesmo dia que ela”, revela o ex-namorado de Suzane em entrevista ao jornal O Mundo.
Hoje, Daniel trabalha em uma oficina, fazendo a personalização de capacetes e motos para competições. Ele também pilota aviões de aeromodelismo no Parque Ibirapuera por hobby. O lugar foi onde conheceu Suzane e Andreas (irmãos Richthofen).
Nas redes sociais, ele compartilha o trabalho e nem sempre recebe elogios. “Já ouvi comentários do tipo: ‘O elmo ficou ótimo, mas você sabia que foi feito por um homicida?’ Isso machuca, mas eu continuo seguindo em frente. Esse tipo de reação faz secção da minha penitência”, diz Cravinhos em entrevista ao jornal O Mundo.
Andreas von Richthofen, irmão de Suzane, vive hoje só em uma granja que pertenceu aos seus pais. Cravinhos já escreveu uma missiva ensejo a ele.
“Estava estagnado em Tremembé, mas minha mente continuava livre cá fora. Andreas está em liberdade, mas sua mente está aprisionada. Hoje, tenho maturidade e discrição para seguir em frente. Gostaria que ele também pudesse continuar sua jornada, mesmo diante de todas as adversidades. Sinto-me profundamente mal em viver minha vida enquanto ele está estagnado por minha motivo. Sinto-me moralmente obrigado a estender-lhe a mão”, disse Cravinhos na entrevista.
Questionado sobre a tentativa de contato com Andreas, ele responde:
“Já ensaiamos esse contato por meio de um colega em generalidade do aeromodelismo. Estou dando nascente passo mais ousado para que ele saiba do meu libido. Agora, aguardo uma resposta”, disse.
Perguntado sobre o motivo de não ter procurado Andreas pessoalmente, Cravinhos respondeu: “Logo depois a tragédia, Suzane tentou um contato com o irmão e acabou sendo denunciada à polícia por prenúncio. Se Andreas se sentir ameaçado por mim e me denunciar, posso perder o regime acessível e voltar à prisão. Por isso, optei por deixar minhas intenções claras e públicas”.
“Sempre fomos muito unidos. Fazíamos tudo juntos. Gostamos dos mesmos esportes. Assim uma vez que ele, vivo em uma prisão mesmo estando livre, pois não consigo fazer tudo o que as pessoas fazem. Longe de mim querer me confrontar a ele. Eu cometi um erro. Ele não cometeu erro qualquer e está desamparado, vivendo sozinho. Quero dar-lhe carinho”, completou Daniel.
Cravinhos diz ainda que usa a termo “erro” para falar sobre o transgressão porque não consegue expressar “eu sou um homicida”.
“Não consigo expressar “eu sou um homicida” ou “eu cometi um transgressão”. Essas expressões me machucam muito, me desestabilizam emocionalmente. Mas você tem razão. Não cometi um erro. Eu matei uma pessoa. Essa é a verdade. Mesmo depois de remunerar toda a minha pena, estarei com esse estigma de homicida”, afirmou ele ao Mundo.
Paternidade
Sobre revelar o transgressão ao rebento, Cravinho diz: “Não vou esconder dele o que fiz. Seria impossível fazer isso em um mundo uma vez que o de hoje. Minha história está contada nos jornais, livros e filmes. Quando ele tiver idade para ouvir a verdade, eu mesmo vou me transfixar e relatar tudo”.
Sentimentos
Cravinhos diz que apesar de publicar fotos personalizando capacetes e veículos, isso não significa que ele está muito.
“Carrego uma culpa colossal e devastadora. As pessoas não fazem teoria. Posto fotos correndo de moto e customizando veículos de corrida capacetes. Mas isso não significa que estou muito. Os eventos passados continuam a afetar a mim e à vida das pessoas envolvidas, mesmo depois muitos anos. Estou tentando viver com os meus fantasmas. Não é fácil. Nem espero que as pessoas entendam o que fiz, porque o que fiz não tem explicação, não tem perdão nem clemência”, revela.
“Já fui parado em blitzes na cidade e, surpreendentemente, fui muito tratado pelos policiais. No entanto, os profissionais de saúde me detestam. Sempre que preciso de atendimento médico, sou maltratado. Em dezembro, sofri um acidente de moto na avenida 23 de Maio e fiquei com um namoro grande no braço. Precisava ir ao hospital para dar pontos, mas não tive coragem. Fiz a sutura em moradia com cola Super Bonder e fita durex. Não estou me vitimizando, pois esse papel nem me cabe diante do que fiz. Queria somente relatar uma vez que é meu dia a dia”, conta Daniel ao Mundo.
“Quero expressar às pessoas que cometi um transgressão, me arrependi profundamente e pago por ele até hoje. Não sou uma pessoa feliz. Somente tento reencetar a vida uma vez que um varão generalidade”, acrescenta.
Trabalho
“No primórdio, pintava motos e capacetes anonimamente. Era muito elogiado. Mas as pessoas descobriram e passaram a me rejeitar. Um empresário me deu uma chance e me permitiu trabalhar na oficina da equipe de corrida dele. Na estação, ele me disse: “trabalhe cá. Você vai sangrar, mas não vai morrer”. Hoje, está mais tranquilo. Mostro meu trabalho nas redes sociais e sou mais aceito pelo público”, diz Daniel.