Japão busca retomar vantagem tecnológica com ajuda de investimento externo

Philip FONG

Microsoft planeja oferecer treinamento em IA para três milhões de japoneses

Philip FONG

A partir de grandes investimentos, tanto locais quanto estrangeiros, o Japão possui a oportunidade de restabelecer sua liderança em tecnologia, mas se quiser se tornar uma selecção suasório à China terá que inovar rapidamente em IA e semicondutores, apontam fontes do setor.

Gigantes tecnológicos americanos destinam bilhões de dólares em lucidez sintético (IA), cibersegurança e produção de semicondutores no Japão, que dominou o setor nos anos 1980.

Google lançou em março um meio regional de resguardo cibernética no Japão, e o Amazon Web Services investirá um totalidade de 14 bilhões de dólares para ampliar a infraestrutura japonesa de nuvem.

Por sua vez, a Microsoft, parceira da OpenAI, a empresa criadora do robô ChatGPT, comprometeu-se esta semana a investir 2,9 bilhões de dólares em lucidez sintético no Japão.

Microsoft planeja também oferecer treinamento em lucidez sintético a três milhões de pessoas no país, que conta com uma população de 125 milhões.

Khos-Erdene Baatarkhuu, CEO da empresa tecnológica AND Global, comentou que “as tensões geopolíticas tornaram o Japão um parceiro mais simpático e firme em verificação com a China”.

“O setor tecnológico nipónico, que antes era líder, perdeu terreno devido à sua lenta resposta às tendências digitais e móveis, em verificação com países vizinhos porquê a Coreia do Sul”, disse à AFP.

“Mas agora, com políticas governamentais de base, empresas emergentes resilientes e um cenário tecnológico potencialmente mutável, o Japão tem a oportunidade de restabelecer sua vantagem tecnológica.”

Entretanto, o arquipélago ainda não chegou lá, muito pelo contrário.

O Japão ficou exclusivamente em 32º lugar na última classificação de competitividade do dedo da escola suíça de governo IMD.

Aliás, exclusivamente sete empresas japonesas aparecem entre mais de 1.200 “unicórnios” tecnológicos (empreendimentos avaliados em mais de 1 bilhão de dólares) na lista da CB Insights.

Nesse sentido, Khos-Erdene explicou que “a cultura corporativa tradicional do Japão tende a evitar riscos e ser hierárquica, o que impede a rápida inovação particularidade da indústria de tecnologia da informação”.

– A chave da lucidez sintético –

Masayoshi Son, CEO do SoftBank Group, um veículo financeiro de investimentos tecnológicos, alertou que o país se tornará irrelevante caso ignore a IA.

“Acorda, Japão!”, declarou em outubro em um evento corporativo. “Quero estar do lado da evolução”.

Son e vários executivos de gigantes tecnológicos porquê Tim Cook da Apple e Jeff Bezos, fundador da Amazon, estiveram com o primeiro-ministro nipónico, Fumio Kishida, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira em um jantar na cidade de Washington.

Nesse dia, Kishida e Biden se comprometeram a fortalecer “nosso papel compartilhado no desenvolvimento e proteção de tecnologias emergentes de novidade geração”.

Também concordaram em trabalhar com outros países “para fortalecer a enxovia global de suprimentos de semicondutores”.

Os semicondutores, essenciais em diversos dispositivos porquê celulares e carros, tornaram-se um campo de guerra nos últimos anos. Estados Unidos e alguns países europeus bloquearam as exportações de tecnologia de semicondutores, com pavor da China usá-los para fins militares.

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