Ao menos 13 ataques de pitbulls foram registrados em 2024; 6 pessoas morreram

Ao menos 13 casos envolvendo ataques de cães da raça pitbull foram registrados ao longo de 2024 em todo o Brasil, segundo levantamento feito com base em reportagens publicadas pela CNN. Seis pessoas morreram nessas ocorrências.

O caso mais recente ocorreu na última quinta-feira (14), quando um pedreiro foi atacado por um pitbull em uma morada onde trabalhava em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Ele morreu no sítio.

Dois dias antes, uma moça de 12 anos e um menino de 11 ficaram feridos depois de um ataque de pitbulls que ocorreu em um parquinho na zona setentrião de São Paulo.

Somente no mês de outubro, foram três ataques, que provocaram a morte de um idoso e de uma muchacho.

Veja os casos ocorridos em 2024:

14/11/2024

Pedreiro morre posteriormente ser atacado por pitbull em obra na Grande SP

12/11/2024

Crianças são atacadas por pitbulls em parquinho na zona setentrião de SP

21/10/2024

Mulher é atacada por pitbull de vizinha em Porto Jubiloso

12/10/2024

Pitbull mata muchacho de 4 anos no interno do Espírito Santo

01/10/2024

Pitbull mata idosa que cuidava dele em SP

29/04/2024

Pitbull é morto a tiros posteriormente hostilizar promotor durante operação para desfazer imóveis irregulares no Rio

25/04/2024

Poodle que pertencia a uma jovem com síndrome de Down é morto por pitbull em Salvador

19/04/2024

Pitbull foge de morada e mata cadela shih-tzu no litoral de SP

16/09/2024

Idoso morre posteriormente ataque de pitbull no Grande Recife

14/04/2024

Varão epilético é morto em ataque de pitbull no interno de São Paulo

10/04/2024

Mulher salva vira-lata “caramelo” posteriormente mordida em Salvador

05/04/2024

Escritora Roseana Murray sofre ataque por pitbulls no Rio de Janeiro

25/02/2024

Varão morre posteriormente tentar salvar bicho de estimação de ataque de pitbull em SP

Comportamento dos pitbulls

O American Pitbull Terrier, sabido uma vez que Pitbull, foi criado nos Estados Unidos no século 19 para participar de rinhas, que à quadra eram consideradas um esporte.

O médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti explica que o comportamento de um pitbull pode ser influenciado não somente por sua genética –projetada para rinhas de cães– mas também pela forma uma vez que é tratado e instruído.

Ele acrescenta que o fenótipo é resultado da interação entre o meio envolvente e o genótipo, ou seja, o conjunto de genes de um sujeito. Segundo Filetti, o fenótipo de um pitbull é determinante para o seu comportamento.

“São cachorros que foram criados para rinha e, muitas vezes, alguns deles têm essa genética. Não se pode estimular”, alertou.

O técnico destaca a influência do envolvente no tipo de comportamento do cão. “Quando o [cachorro] vive em um envolvente que ruim, de muito fragor ou quando ele é deixado recluso o dia inteiro, isso pode fazer com que ele desenvolva um comportamento invasivo. Tratando de raças [como pitbull] que precisam de um perfil de tratamento perceptível, pode dar problemas”, explicou.

Assim uma vez que outros cães, cachorros da raça pitbull necessitam de boa sustento, chuva fresca, passeios regulares posteriormente a vacinação e verificações frequentes no médico veterinário. “A questão também é uma vez que você [tutor] trata o bicho”, ressaltou.

Em alguns casos, adestradores são essenciais para a raça em alguns casos. Todavia, Filetti destacou que dominar um bicho é dissemelhante de agir com agressividade.

“O pitbull é um cão muito manipresto. Se ele ver uma pomba na rua, ele vai querer percorrer detrás. Tem que colocar uma coleira muito justa. A pessoa também deve conseguir segurar o bicho, mas nunca com agressividade”, finalizou.

*Sob supervisão

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