UnB e escolas do DF suspendem aulas após incêndio no Parque Nacional de Brasília
A Universidade de Brasília (UnB) e duas escolas do Província Federalista suspenderam as aulas nesta segunda-feira (16) por motivo da fumaça provocada pelo incêndio que atingiu o Parque Vernáculo de Brasília no domingo (15). De convenção com o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), as chamas destruíram 1,2 milénio hectares de vegetação.
Segundo a UnB, há “grande concentração de fumaça” nas dependências da universidade, inclusive dentro da livraria. A universidade disse que as atividades suspensas podem ser realizadas de forma remota.
A universidade afirmou que os dirigentes das unidades que mantêm atividades ininterruptas deverão estabelecer plantões e escalas de serviços, de forma a evitar prejuízos a essas unidades e às comunidades atendidas.
Segundo o Governo do Província Federalista, o Meio de Ensino Médio da Asa Setentrião (CEAN) e o Meio de Ensino Fundamental 1 do Lago Setentrião (CELAN) também suspenderam as aulas nesta segunda-feira (16). A Secretaria de Ensino do Província Federalista informou que as unidades escolares localizadas em áreas próximas a queimadas têm autonomia para determinar a premência de suspensão das aulas devido aos efeitos da fumaça e da sujeira.
“Caso a gestão da escola identifique riscos à saúde da comunidade escolar, está autorizada a suspender temporariamente as atividades, garantindo, posteriormente, a apresentação de um calendário de reposição das aulas”, disse a Secretaria de Ensino do Província Federalista.
Lume em Brasília
A Polícia Federalista (PF) abriu um questionário para investigar as causas de um incêndio no Parque Vernáculo de Brasília no último domingo (15). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja sobrevoaram o Parque Vernáculo de Brasília durante o incêndio.
Não chove em Brasília há mais de 140 dias. Na próxima quarta-feira (18), a capital deve atingir a segunda pior seca da história.
Segundo o Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chover até quarta-feira (18), quando a capital deve completar 148 dias sem chuvas, ultrapassando uma estiagem de 2004, que durou 147 dias.
A seca mais longa da história de Brasília se deu em 1963, quando a cidade ficou 163 dias sem chuvas. De convenção com o Inmet, a previsão atual é de que volte a chover a partir do dia 25 deste mês, mas as condições meteorológicas ainda podem mudar e prolongar a seca.
O instituto emitiu um alerta laranja de baixa umidade para o Província Federalista. Ao longo deste domingo, a umidade relativa do ar variou entre 20% e 12%, apresentando riscos de incêndios florestais e à saúde.