Remédio para diabetes pode desacelerar envelhecimento, sugere estudo
Pesquisadores da Liceu Chinesa de Ciências descobriram que a metformina, remédio popularmente usado para tratar diabetes tipo 2, pode desacelerar o envelhecimento. A invenção, realizada em primatas e publicada na quinta-feira (12) na revista Cell, oferece insights sobre o processo de envelhecimento das células e abre espaço para futuras pesquisas para entender se o mesmo mercê é visto em humanos.
A metformina é um medicamento antidiabético vocal sabido pelos seus nomes comerciais, porquê Glifage, Diaformin, Formet, Glicefor, entre outros. Segundo os pesquisadores, a terapia prolongada com o medicamento produziu benefícios antienvelhecimento, aumentando as habilidades cognitivas, retardando a perda óssea periodontal e promovendo o rejuvenescimento de vários tecidos e órgãos, incluindo fígado, coração, pulmões, intestinos e tecido muscular.
Outrossim, segundo o estudo, o efeito protetor da metformina contra o envelhecimento pode ser independente de sua função no controle do açúcar no sangue e na regulação metabólica. De conformidade com os pesquisadores, o medicamento atua diretamente nos neurônios, ativando a rede de sentença gênica antioxidante e, assim, retardando o envelhecimento das células.
Porquê o estudo foi feito?
O estudo utilizou macacos-cinomolgos (Macaca fascicularis) porquê padrão bicho devido às suas semelhanças fisiológicas e funcionais com os humanos. Os pesquisadores utilizaram uma abordagem multidisciplinar, incluindo avaliações fisiológicas, exames de imagem, exames de sangue e estudo patológica multitecido e multiômica, para monitorar os macacos machos tratados com metformina por 40 meses.
A pesquisa também utilizou modelos de estágio de máquina, um tipo de lucidez sintético, para erigir um padrão multidimensional para calcular o envelhecimento de tecidos e órgãos de primatas. O objetivo foi calcular com precisão os efeitos sistêmicos da metformina no envelhecimento.
Segundo o estudo, o remédio reduziu os indicadores de idade biológica em primatas, incluindo a idade de metilação do DNA — mecanismo epigenético que, quando estabelecido de forma inadequada, pode levar a uma série de doenças — e idade do transcriptoma (conjunto de RNAs expressos por uma célula). Outrossim, o tratamento reduziu a idade das proteínas plasmáticas e dos metabólitos. Em resumo, a metformina reduziu em seis anos — o equivalente a 18 anos humanos — a idade biológica em primatas.
O efeito antienvelhecimento foi particularmente significativo na espaço do lobo frontal do cérebro e do fígado. Avaliações mostraram que a metformina atrasou significativamente o processo de envelhecimento de várias células neurais no cérebro e hepatócitos no fígado, reduzindo efetivamente a idade biológica dessas células em 5 a 6 anos — 15 a 18 anos em humanos.
Na visão dos pesquisadores, o novo estudo estabelece novos paradigmas e padrões para calcular a eficiência e a segurança das intervenções no envelhecimento humano, além de simbolizar um progresso importante na procura pela desaceleração do processo de envelhecimento.
Porquê proteger o cérebro do declínio cognitivo no envelhecimento?