Comissão Europeia considera "lamentável" prisão de espanhóis e tcheco na Venezuela

A Percentagem Europeia afirmou nesta segunda-feira, 16, que a prisão de dois espanhóis e um tcheco por autoridades da Venezuela é “lastimoso” e que está acompanhando a situação com “preocupação”.

“É lastimoso que o regime venezuelano tenha prendido cidadãos europeus”, disse o porta-voz das Relações Exteriores da União Europeia (UE), Peter Stano, em entrevista coletiva diária.

O porta-voz afirmou que a Percentagem se solidariza com Espanha e República Tcheca, mas ressaltou que é “responsabilidade” consular de ambos os países mourejar com a situação que afeta seus cidadãos: os espanhóis Andrés Martínez Adasme e José María Basoa Valdovinos e o tcheco Jan Darmovrzal.

Além deles, a Venezuela também prendeu três americanos, todos acusados de supostas atividades subversivas e tentativa de homicídio de representantes públicos, incluindo o presidente, Nicolás Maduro.

Em seguida essas acusações, a Espanha, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, negou no domingo que esteja envolvida em uma “operação de desestabilização política” na Venezuela e “rejeitou categoricamente qualquer sugestão” nesse sentido.

A República Tcheca enviou nesta segunda-feira uma nota diplomática a Caracas pedindo informações sobre a prisão de Darmovrzal.

Nesse contexto, Stano reiterou o pedido da União Europeia às autoridades venezuelanas para que “respeitem os direitos humanos e ponham término às prisões arbitrárias, não exclusivamente de cidadãos europeus, mas também de membros da oposição, ativistas e jornalistas”.

Essas declarações foram feitas depois que o supino representante da UE para Relações Exteriores, Josep Borrell, disse no domingo, em entrevista à emissora de televisão espanhola “Telecinco”, que o regime de Maduro é ditatorial” e “dominador”.

“Não vamos nos enganar sobre a natureza das coisas. A Venezuela convocou eleições, mas não era uma democracia antes e muito menos depois”, frisou Borrell.

O encarregado da diplomacia europeia fez referência ao exílio do candidato presidencial opositor Edmundo González Urrutia, que está na Espanha, onde pediu asilo político, e também às “milénio limitações” às quais os partidos políticos estão sujeitos e ao trajo de que “sete milhões de venezuelanos fugiram de seu país”.

“Uma vez que invocar tudo isso? Muito, é simples que se trata de um regime ditatorial, dominador, ditatorial”, analisou.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios