PF apreende mais de 103 Kg de mercúrio do garimpo ilegal na fronteira de Roraima com a Guiana

A Polícia Federalista apreendeu mais de 103 quilos de mercúrio no município de Bonfim, em Roraima, próximo à fronteira com a Guiana. A ação aconteceu na última quinta-feira (15) e faz secção de uma operação de combate a crimes ambientais na região.

O minério estava escondido em um veículo que vinha da Guiana para o Brasil. Na ação, o varão que dirigia o caminhão também foi recluso em flagrante, e responderá por contrabando e pelo transporte de substância tóxica nociva ao meio envolvente em desacordo com a legislação. Ele foi orientado até a sede da Polícia Federalista e, posteriormente, retraído ao sistema prisional.

Segundo a Polícia Federalista em Roraima, esta foi a segunda grande consumição de mercúrio neste ano. No prelúdios de março, foram apreendidos 120 kg do minério no mesmo sítio, o que culminou na Operação Hg80 de combate à importação proibido de mercúrio.

Desta vez, a consumição fez secção da Operação Libertação, que promove a desintrusão da Terreno Indígena Yanomami, em atenção à solução do STF sobre o problema do mina na região.

Mercúrio, mina e consequências

O mercúrio é um dos insumos essenciais para a prática do mina, pois possui a capacidade de se unir a outros metais e separar grãos de ouro dos sedimentos, uma vez que terreno.

No entanto, de consonância com a Livraria Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, “quando nascente minério entra em contato com o corpo humano, vai para algumas partes do organização e, com o tempo, provoca doenças”. O ministério também alerta que seu uso contamina as águas dos rios, contaminando peixes, vegetais e as pessoas que irão se fomentar desses vitualhas que são, em sua maioria, povos indígenas e comunidades ribeirinhas.

Em março de 2024, a CNN divulgou resultados de uma pesquisa realizada pela Fiocruz com esteio do Instituto Socioambiental (ISA) entre indígenas do povo Yanomami de nove aldeias de Roraima, em que todos os participantes estavam contaminados por mercúrio.

O mesmo estudo também testou peixes da chuva do rio Mucajaí e afluentes. Assim uma vez que na estudo com humanos, todas as amostras estavam contaminadas em qualquer proporção pelo minério, sendo que as maiores concentrações foram detectadas em peixes carnívoros, espécies muito apreciadas na Amazônia, uma vez que o mandubé e piranha.

Dário Vitório Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami (HAY), afirma que todos os problemas principais que hoje assolam o povo Yanomami são decorrentes do mina.

“O mina é o maior mal que temos hoje na Terreno Yanomami. É necessário e urgente a desintrusão, a saída desses invasores. Se o mina permanece, permanece também a contaminação, devastação, doenças uma vez que malária e fome e isso é o resultado dessa pesquisa, é a prova concreta”.

*Sob supervisão

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