
O que um piloto de avião deve fazer ao se deparar com um OVNI no espaço aéreo brasileiro? Entenda
A presença de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) já foi relatada diversas vezes por profissionais que atuam no espaço distraído brasílio. Os dados são compilados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Somente em 2023, murado de 30 notificações foram realizadas.
Recentemente, o Registo Pátrio divulgou novos relatos feitos por pilotos brasileiros aos Centros Integrado de Resguardo Aérea e Controle de Tráfico Airado (Cindactas) a saudação de avistamento de OVNIs. Embora os casos sejam catalogados, a FAB “não realiza estudos e análises acerca do tema”, diz transmitido da instituição.
Mas, por fim, qual é o procedimento que deve ser adotado por profissionais que atuam em aeronaves? A CNN conversou com especialistas e entidades do setor distraído. Saiba aquém quais são os procedimentos que devem ser adotados.
Regras estabelecidas pela FAB
De concordância com a FAB, cabe ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) ser o responsável por reportar ao Registo Pátrio, qualquer avistamento de OVINIs. A partir disso, “o Comando da Aviação recebe, registra, cataloga e encaminha as ocorrências para aquele órgão, onde serão disponibilizadas para consulta” diz a instituição.
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Registro feito no dia 21 de janeiro de 2023 Crédito: Reprodução
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Registro feito em Porto Satisfeito no dia 6 de fevereiro de 2023 Crédito: Reprodução
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Registro feito em Navegantes (SC) em fevereiro de 2023 Crédito: Reprodução
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Registro feito por piloto da Latam perto de Porto Satisfeito em fevereiro de 2023 Crédito: Reprodução
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Piloto da Latam relatou avistamento de OVNI em abril de 2023 Crédito: Reprodução
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Relato feito por piloto da Azul em Minas Gerais em maio de 2023 Crédito: Reprodução
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Piloto relatou ter visto OVNI no Mato Grosso em junho de 2023 Crédito: Reprodução
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Registro de avistamento de OVNI feito por piloto da Latam em julho de 2023 Crédito: Reprodução
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Piloto da Azul relatou avistamento de OVNI em agosto de 2023 Crédito: Reprodução
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Registro feito em agosto de 2023 em Belém (PA) Crédito: Reprodução
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Relato feito pela tripulação de voo da Azul em outubro de 2023 Crédito: Reprodução
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Piloto que ia do Panamá a Guarulhos relatou ter visto OVNI em novembro de 2023 Crédito: Reprodução
A regra é estabelecida pela Portaria do Comando da Aviação nº 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, que trata sobre o envio dos relatos de fenômenos aéreos. Os relatos são feitos em formulário próprio por usuários dos serviços de controle de tráfico distraído e encaminhados ao Meio de Documentação e Histórico da Aviação (CENDOC), que notifica o Registo Pátrio.
Procedimentos padrão
O profissional em segurança de voo, Maurício Pontes, afirma que não há procedimentos padrão da aviação social para mourejar com objetos voadores não identificados.
“Existe um sistema de reportes mandatórios sobre possíveis ameaças ao tráfico distraído, porquê pássaros, balões, etc.”, diz Pontes, que é porta-voz da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (AOPA Brasil).
Ele explica que não existe previsão de notícia. Se um aviador julgar alguma coisa que chame sua atenção a ponto de discursar a um órgão de controle, ele descreverá.
OVNIs: avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados pelo mundo
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Objetos não identificados monitorados pela Nasa no espaço. Veja galeria com algumas imagens que seriam de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), que são alvos de estudos para provar, ou não, se seriam de origem extraterrestre. Crédito: CNN
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A Força Aérea dos EUA divulgou esta foto em 24 de junho de 2023 de uma sonda espacial Voyager Mars da Nasa antes do lançamento na Base Aérea Walker, Novo México (anteriormente a Roswell), porquê segmento de seu relatório sobre o chamado “Incidente Roswell” de 1947. Americanos acreditam que imagem pode ter gerado rumores Crédito: CNN
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Em abril de 2023, o Pentágono divulgou vídeos que mostram OVNIs se movendo rapidamente enquanto eram gravados por câmeras com sistema infravermelho Crédito: Liceu de Artes e Ciências To The Stars
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Perceptibilidade dos EUA não encontrou evidência de que OVNIs avistados pela Marinha seriam espaçonaves alienígenas. Imagens de 2023 Crédito: Foto: Stars Academy Of Arts & Science/Reuters
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OVNIs avistados sobre um estacionamento em Salem, nos EUA. Veterano e solene de perceptibilidade chamado Sean Kirkpatrick diz que unicamente 2% dos relatos de OVNIs são misteriosos e que acredita que todos tenham explicação de origem terrestre Crédito: Getty Image
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ÓVNI ou balão? Segundo a Nasa, levante é um balão meteorológico em seguida lançamento na estação meteorológica de Cabo Canaveral, na Flórida, confundido por muitos porquê um objeto de outro planeta Crédito: Nasa
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Primeiro óvni registrado no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1952. Imagem revelada pelo Registo Pátrio Crédito: Registo Pátrio
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ÓVNI divisado no Novo México, EUA. Para muitos, um balão meteorológico Crédito: Bettmann/Colaborador/Getty Images (3.dez.1967)
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Supostos corpos de extraterrestres foram exibidos no Congresso do México, em 12 de setembro de 2023, em audiência realizada por deputados para debater fenômenos extraterrestres. As supostas criaturas teriam mais de 1000 anos e murado de 60 centímetros cada. Estudos, no entanto, apontaram que corpos foram feitos com sobras de animais Crédito: REUTERS/Henry Romero
“Isso se aplica a qualquer coisa, porquê um acidente que presencie em voo, por exemplo. Não existe zero relacionado especificamente para fenômenos não identificados”, completa Pontes.
Para Enio Beal Júnior, que atua porquê piloto há quase 40 anos, essa notícia é feita pelas mesmas razões daquelas usadas para interceptação de aeronaves “convencionais”.
“Sempre que houver uma aeroplano ou objeto que o piloto considere próximo ou em trajetória que possa se tornar conflitante, ele deve questionar os órgãos de controle”, revela Beal.
Os pilotos não são treinados para mourejar com esse tipo de situação. O piloto explica que atuando por mais de 20 anos na FAB, nunca soube de um procedimento específico.

“Fui piloto de Caça, tendo voado por 11 anos nessa aviação que tem registros de tentativas de interceptação de OVNI. Não havia nenhum treinamento específico para esses objetos”, pontua Beal.
O piloto diz que o avistamento de OVNIs, por si só, não representa problemas de segurança aos pilotos. Ele comenta a possibilidade de forma cômica, revelando que nunca viu tais objetos.
“Nunca vi, em quase 40 anos de profissão (…) O pior que poderia ocorrer é o piloto se distrair. Ou portanto se um “marciano kamikaze” resolvesse jogar sua nave para cima de qualquer avião, o que, até onde sei, nunca ocorreu”, analisa Enio.
Para o porta-voz da AOPA Brasil, os treinamentos dos pilotos devem focar outras questões.
“Há coisas muito mais importantes para ocupar a grade de treinamento extenso na aviação”, complementa Pontes.
Registro de ocorrências
Eles explicam que não existe nenhuma documentação específica para relatar um encontro com um OVNI, não havendo um “padrão” adotado por pilotos, e que toda documentação depende do fenômeno encontrado.
“Em princípio não há porquê discriminar um protocolo para um evento tão vasqueiro”, disse Pontes.
Para o ex-piloto da FAB, o principal repto ao relatar a presença de um OVNI é descrever com perspicuidade a posição, velocidade, direção de movimento etc. Por se tratar de objetos não-convencionais, seria mais difícil do que se tratando de um avião, por exemplo.
“No caso de aviões, uma interceptação permite que se diga até a matrícula, pois o caçador se posiciona embaixo da aeroplano interceptada. Pode expor também rota, altitude, velocidade etc, coisas impossíveis no caso de OVNI”, disse o piloto que, atualmente, atende voos executivos.
Em nota, a FAB informa que “todos os documentos, vídeos, fotografias, relatos, entre outros, disponíveis, no contexto do Comando da Aviação, sobre fenômenos aéreos não identificados, no período de 1952 a 2023, já foram transferidos para o Registo Pátrio, onde são de domínio público”.

Tópico não merece aprofundamento, diz profissional
Para o profissional Mauricio Pontes, o indumentária da FAB não promover estudos sobre o tópico, não torna o tópico mais importante, não havendo premência de maiores evoluções.
” A questão é: precisamos deste aprofundamento? Normalmente esses fenômenos são avaliados quando realmente parecem ter alguma legitimidade”, diz Pontes.
Para o ex-piloto da FAB, na suplente desde 2013, não há nenhuma estigma ou tabu entre os profissionais do setor.
“Parece-me que é mais uma aura de mistério que criam em torno do tópico, do que qualquer outra coisa. Não existe, nem mesmo no meio militar, qualquer proibição de se falar sobre o tema”, relata Enio.
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