
“Impedidos de inaugurar por intolerância religiosa“, dizem fundadores do Santuário de Lúcifer
A Novidade Ordem de Lúcifer na Terreno, ordem religiosa do Rio Grande do Sul, chamou a atenção nas redes sociais depois de anunciar a construção de um santuário com a imagem de Lúcifer, na cidade de Gravataí (RS). A inauguração, no entanto, foi cancelada depois a Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu a inauguração de templo para Lúcifer por falta de alvará, na última terça-feira.
Nas redes sociais, os fundadores da Ordem, Tata Hélio De Astaroth e Rabi Lukas, gravaram um vídeo em frente ao monumento que representa Lúcifer. Na descrição da postagem feita no Instagram, eles dizem: “Fomos impedidos de inaugurar por intolerância religiosa”. A decisão da 4ª Vara Cível Especializada em Rancho Pública da Comarca de Gravataí atende pedido feito pela prefeitura da cidade.
No enviado, direcionado ao prefeito de Gravataí, Marco Alba, eles relatam que seus direitos a propriedade foram violados, uma vez que o sítio não recebeu investimentos públicos. Eles citam a formalidade judicial que estipulou multa de R$ 50 milénio em caso de descumprimento.
“A verdade é que isso se configura um incidente de intolerância religiosa”, disse Tata Hélio, principal líder da Ordem.
Segundo os representantes da Manante 72, o intuito da decisão judicial não foi proteger as pessoas, uma vez que alegou o poder executivo da cidade. Para Tata, se a prefeitura estivesse preocupada com segurança dos religiosos, teria enviado guarda municipais para escoltar a inauguração. Eles reforçam que o evento era talhado somente para os seguidores da Ordem, com muro de 100 pessoas.
Em nota divulgada na quarta-feira (14), a prefeitura de Gravataí (RS) informou que a iniciativa partiu “também pela instabilidade gerada diante da grande repercussão causada pelo tema”.
Eles afirmam que todos os rituais de inauguração foram executados por seus organizadores, mesmo sem a presença dos fiéis de Lúcifer. Para Rabi Lukas “a imagem está consagrada e recebendo obrigações”.
A CNN buscou a prefeitura de Gravataí (RS) para obter um posicionamento sobre as alegações dos fundadores da ordem religiosa, mas não obteve retorno até o momento.
(As informações desta material serão atualizadas)
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