
OMS faz recomendações para situações de surto por mpox
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta segunda-feira (19/8) uma lista de recomendações, temporárias, direcionadas a países que enfrentam surtos de mpox, incluindo, mas não de forma restrita, as seguintes nações: República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.
Dentre as recomendações, a OMS pede melhor coordenação da resposta à emergência por mpox, tanto em nível lugar quanto pátrio, além do envolvimento de organizações humanitárias que possam prestar suporte em áreas de refugiados e de instabilidade.
Outro item da lista envolve melhorar a vigilância à doença, por meio da expansão do aproximação a diagnósticos precisos e acessíveis, capazes de diferenciar as variantes de mpox em circulação na região. A OMS pede ainda reforço no transporte de amostras e descentralização de centros de diagnóstico para a doença.
“Identificar, monitorar e concordar os contatos de pessoas com mpox para prevenir a transmissão; intensificar os esforços para investigar minuciosamente casos e surtos da doença, de forma a elucidar os modos de transmissão e prevenir a transmissão a familiares e comunidades; notificar à OMS casos suspeitos, prováveis e confirmados em tempo hábil e semanalmente”, recomenda a OMS.
A organização também recomenda que os países forneçam suporte galeno, nutricional e psicossocial para pacientes com mpox, incluindo, quando justificado e provável, isolamento em unidades de saúde e orientação para cuidados domiciliares. Dentre os grupos citados estão pessoas que vivem com HIV, crianças e gestantes.
Outro pedido inclui estabelecer ou substanciar acordos de colaboração para vigilância e gestão de casos de mpox em regiões de fronteira, com destaque para o fornecimento de orientações a viajantes, mas sem recorrer “de forma desnecessária” a restrições gerais envolvendo fluxos de viagem e de transacção.
Países devem se preparar para introduzir vacina
A OMS pede ainda que os países se preparem para introduzir a vacina contra a mpox porquê resposta de emergência a surtos. As campanhas, de conformidade com a entidade, devem incluir grupos de risco para a infecção, porquê parceiros sexuais de pacientes com a doença, crianças e profissionais de saúde.
“Isso requer a adaptação expediente de estratégias e planos de imunização em áreas específicas; a disponibilização de vacinas e suprimentos; o envolvimento proativo da comunidade para manter a procura e a crédito na vacinação; e a coleta de dados durante a imunização, conforme protocolos em curso”, diz a OMS.
Emergência em saúde de relevância internacional
Na semana passada, a OMS declarou que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de relevância internacional em razão do risco de disseminação global da doença e de uma potencial novidade pandemia. Levante é o mais cocuruto nível de alerta da entidade.
De conformidade com a organização, surtos da doença vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma dezena e as infecções têm aumentado de forma sustentada ao longo dos últimos anos. Em 2024, os casos já superam o totalidade registrado ao longo de todo o ano de 2023 e somam mais de 14 milénio, além de 524 mortes.
Entre 2022 e 2023, a mpox já havia metafórico porquê emergência global em meio à propagação do vírus em diversos países. O número de casos relatados à estação atingiu seu pico em agosto de 2022 e começou a diminuir gradualmente até abril de 2023. Ainda assim, a OMS reforçou que a doença continuava a apresentar desafios à saúde pública.
Pouco mais de um ano posteriormente o termo do primeiro decreto, a mpox voltou a figurar porquê emergência global em saúde pública.
Brasil negocia obtenção de 25 milénio doses de vacina
Na quinta-feira (15), o Ministério da Saúde informou que negocia, junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a obtenção emergencial de 25 milénio doses da vacina Jynneos, da empresa Bavarian Nordic. Durante a primeira emergência global por mpox, em 2023, a Filial Pátrio de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da ração para combater a doença.
A autorização, segundo a pasta, chegou a ser renovada em fevereiro deste ano, mas venceria novamente levante mês. O ministério já fez um novo pedido de renovação à Anvisa.
“Estamos numa tempo em que o que é importante é a vigilância e o monitoramento”, avaliou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
“Muitas vezes, as pessoas ficam ansiosas. A vacina sempre gera uma grande expectativa. Mas é importante reiterar que, nos casos em que se recomenda a vacinação, ela é muito seletiva, focada em públicos-alvo muito específicos até levante momento”, acrescentou.
“A vacina Jynneos é de um produtor nórdico e tem uma produção pequena. Há insuficiência no mercado internacional”, ressaltou a secretária de Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel.
“Neste momento, estamos negociando com a Opas um processo de compra. Para que, além daquelas pessoas que já vacinamos, ter uma suplente no Brasil”, completou.
Segundo Ethel, dentro das configurações da novidade emergência global instalada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está no nível 1, o menos alarmante, com cenário de normalidade para a doença e sem casos da novidade versão identificada na República Democrática do Congo, na África. O último óbito pela doença em solo brasílico foi registrado em abril de 2023. (Com informações da Filial Brasil)
Governo de Goiás alerta para urgência de vigilância
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), afirma que mantém a vigilância e monitoramento dos casos de mpox, orienta a população de todos os municípios a manterem cuidados contra a doença e garante que, até o momento, a situação está dentro da normalidade, com 84 notificações – 12 confirmadas, sem óbito registrado neste ano. Em 2023 foram 348 notificações, com 101 casos confirmados, também sem óbito.
“Goiás não vive surto da monkeypox. Temos casos esporádicos, mas que não têm vínculo entre si”, garante a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, ao lembrar que o alerta da OMS se deve à identificação, na África, de uma novidade versão, uma mutação do vírus original da mpox, que tem se apresentado mais mortífero e transmissível. Os casos verificados no estado não têm relação com essa novidade versão.
A superintendente garante que Goiás está circunspecto e pronto, com capacidade para realizar exames e fazer a identificação precoce dos casos. No estado, a unidade de referência para a realização de exames de monkeypox é o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). “Precisamos estar vigilantes com os casos que aparecerem, apresentando sinais e sintomas da doença”, diz.
Confira, a seguir, as principais perguntas e respostas sobre a doença (com base na OMS e na Organização Pan-Americana da Saúde):
O que é a mpox?
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do envolvente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
Sintomas da doença
A mpox pode provocar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais generalidade da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode insistir de duas a quatro semanas. O quadro pode encetar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, impassibilidade e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na goela, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode provocar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.
Porquê é a transmissão
O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado, incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros, o que pode gerar gotículas ou aerossóis de limitado alcance; contato pele com pele, porquê toque ou sexo vaginal/anal; contato boca com boca; ou contato boca e pele, porquê no sexo verbal ou mesmo o ósculo na pele. Durante o surto global de 2022/2023, a infecção se espalhou sobretudo por via sexual.
Pessoas com mpox são consideradas infecciosas até que todas as lesões tenham formado crostas e essas crostas caiam, formando uma novidade estrato de pele. A doença também pode ser transmitida enquanto as lesões nos olhos e no restante do corpo (boca, goela, olhos, vagina e ânus) não cicatrizarem, o que geralmente leva de duas a quatro semanas.
É provável que o vírus persista por qualquer tempo em vestimentas, roupas de leito, toalhas, objetos, eletrônicos e superfícies que tenham sido tocadas por uma pessoa infectada. Outra pessoa que toque nesses objetos pode comprar o vírus se tiver cortes ou escoriações ou mesmo ao tocar olhos, nariz, boca e outras membranas mucosas sem antes lavar as mãos.
A mpox pode ser transmitida durante a gravidez, da gestante para o feto, e durante ou posteriormente o parto, através do contato pele a pele.
Não está evidente se as pessoas que não apresentam sintomas podem propagar a doença.
O vírus também pode ser transmitido para humanos quando a pessoa entra em contato com um bicho infectado, incluindo algumas espécies de macacos e roedores terrestres (porquê esquilos). O contato, nestes casos, pode sobrevir por meio de mordidas e arranhões ou durante atividades porquê caça e preparo do maná. O vírus pode ser contraído ainda através da ingestão de animais infectados, caso a mesocarpo não esteja muito cozida.