Macron diz que franceses farão a escolha correta nas eleições antecipadas

Ludovic Marin

O presidente galicismo, Emmanuel Macron, discursa depois a vitória da extrema-direita nas eleiçções para o Parlamento Europeu na França

Ludovic MARIN

O presidente Emmanuel Macron expressou nesta segunda-feira crédito de que os franceses farão a “escolha correta” nas eleições legislativas antecipadas que ele convocou de maneira inesperada no domingo, depois a contundente vitória da ultradireita nas eleições europeias.

“Tenho crédito na capacidade do povo galicismo de fazer a escolha correta para si e para as gerações futuras. Minha única anseio é ser útil ao nosso país que tanto senhoril”, afirmou Macron em uma mensagem publicada na rede social X.

As eleições legislativas acontecerão em 30 de junho e 7 de julho.

A França amanheceu sob o impacto de um terremoto político depois a antecipação das eleições, somente dois anos depois das últimas legislativas, motivada pela vitória do partido de extrema-direita Reunião Pátrio (RN), com 31,37% dos votos nas eleições europeias, um dos melhores resultados de sua história.

A candidata da coligação centrista de Macron, Valérie Hayer, ficou em segundo lugar com 14,60% dos votos, seguida pelos socialistas (13,83%). Na sequência, aparecem o partido França Insubmissa (esquerda radical, 9,89%), a legenda Os Republicanos (direita, 7,25%), os ecologistas (5,5%) e o partido extremista Reconquista (5,47%), segundo os números oficiais.

Os jornais franceses alertam nesta segunda-feira para a “aposta arriscada” do presidente. “Assim uma vez que o imperador romano (Nero) incendiou a Roma antiga, Emmanuel Macron acendeu o fósforo que incendiará sua própria cidadela?”, questiona o editorial do jornal liberal L’Opinion.

O partido RN já anunciou que seu candidato a primeiro-ministro, caso a legenda consiga formar o governo depois as eleições, será o político que liderou sua lista e foi o grande vitorioso nas eleições europeias, o eurodeputado Jordan Bardella, de 28 anos.

As eleições antecipadas não devem afetar Macron, que tem procuração uma vez que presidente até 2027, mas ele poderia ser obrigado a dividir o poder com um governo de outra tendência política pouco antes dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

“Estas são as eleições legislativas que terão as consequências mais importantes para a França, para os franceses, na história da Quinta República, desde 1958”, declarou o ministro da Economia, Bruno Le Maire, à rádio RTL.

Desde logo, dois presidentes estiveram na mesma situação durante segmento de seus mandatos: o socialista François Mitterrand (1981-1995) com governos conservadores e o conservador Jacques Chirac (1995-2007) com o socialista Lionel Jospin uma vez que primeiro-ministro.

A incerteza é saber se as forças de esquerda – socialistas, ecologistas, comunistas e esquerda radical – conseguirão reimprimir uma frente generalidade, uma vez que em 2022, que foi rompida por divergências entre sua renque mais social-democrata e o partido França Insubmissa.

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