
Como é o robô que salvou vidas de policiais no caso do homem-bomba
O robô usado por agentes de segurança para desarmar as bombas usadas no atentado em Brasília não substitui a precisão do trabalho humano, mas ajudou a salvar vidas de policiais nos últimos dois dias.
O homem-bomba que atacou o prédio do Supremo Tribunal Federalista (STF) na quarta-feira (13) tinha recluso ao cinto um artefato que não explodiu. Esse explosivo foi removido e neutralizado com ajuda do robô da Polícia Militar do Região Federalista (PM-DF).
Um equipamento semelhante foi usado na lar que foi alugada por Francisco Wanderley Luiz, responsável pelo ataque, em Ceilândia. Lá, uma série de explosivos foram armados de modo a deixar a residência uma vez que uma “embuste”.
Logo que o robô abriu a porta de um armário, o artefato explodiu.
“Zero substitui o ser humano, a fineza nos movimentos, mas o robô com certeza ajuda a preservar vidas”, afirmou à CNN o major Renan Arakaki da PM-DF. “Ele é um fator fundamental para um trabalho de subida qualidade. É um dos instrumentos essenciais que temos”.
O robô contra-bombas é usado em situações de risco, para evitar que seres humanos tenham que se expor. Ainda assim, sua operação é toda controlada por uma pessoa.
Tecnicamente, o equipamento é chamado de robô EOD (do inglês “Explosive Ordnance Disposal”), que pode ser traduzido para “Neutralização de Artefatos Explosivos”.
Além de evitar que pessoas se arrisquem perto de explosivo, ele tem vantagens de direcionar câmeras em espaços que um ser humano não conseguiria, por exemplo.
No caso do homem-bomba de Brasília, além da Rossio dos Três Poderes e da lar em Ceilândia, os robôs entraram em operação no trailer alugado por Francisco Luiz, próximo ao Incluso IV da Câmara.
No sítio, foi preciso um trabalho conjunto entre varão e máquina. O robô foi disposto dentro do trailer, pegou os artefatos e os levou até próximo da ingresso. Uma vez que ele não conseguia transpor por conta própria, por justificação da profundeza até o soalho, um policial com traje antibomba fez a retirada para desmantelar os explosivos do lado de fora.
“É um trabalho em conjunto e pormenorizado, porque não dá para ter falta. Uma falta pode ocasionar mais ferido”, disse o major Arakaki.
De congraçamento com o militar, o robô sempre será usado em situações em que for viável sua atuação.
“Se tem qualquer caso em que a gente pode usar o robô ou o varão, a gente escolhe o robô para preservar a vida do policial”, afirmou.
Em frente ao STF, o robô entrou em operação para tirar o explosivo do cinto do homem-bomba e para fazer a desativação do artefato. Um braço mecânico operado à intervalo por um policial retirou o item.
“Esse policial controla o robô, tem o braço mecânico que faz os movimentos de pinça, início. Tem as câmeras, logo o técnico fica protegido e controla o robô uma vez que um cirurgião faz uma cirurgia à distante”, disse Arakaki.
Uma vez que havia suspeita de explosão à intervalo, o robô autuou conectado por um fio. É verosímil também fazer a operação sem fio. “Esses dispositivos repentista [as bombas caseiras] a gente toma desvelo com as comunicações”, disse o major.
Para operar o robô, o policial precisa de uma habilitação específica com instruções técnicas.
“Se colocar eu ou você num sege de Fórmula 1, não vamos ter o mesmo desempenho que um piloto. Portanto o fator humano vai ser sempre o diferencial. O técnico que opera o robô é o cérebro do robô. O robô é uma extensão do técnico, ele é os olhos e braços do técnico no sítio”.
O que é o Projecto Escudo, ativado posteriormente ataque na Rossio dos Três Poderes