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Horário de verão beneficia setores pontuais da economia, apontam especialistas

O retorno do horário de verão porquê selecção ao tempo sedento que assola o Brasil pode não ter impactos significativos para o setor de pujança, mas tende a beneficiar determinados segmentos da economia, avaliam especialistas ouvidos pela CNN.

A verosímil retomada do horário peculiar foi citada pelo ministro de Minas e Pujança, Alexandre Silveira, na última semana. Um estudo sobre a medida deve permanecer pronto nesta segunda-feira (16). O horário de verão foi extinto em 2019.

Silveira pontuou a volta pelo potencial econômico positivo ao turismo e ao funcionamento de bares e restaurantes, indo além do seu objetivo principal de reduzir a pressão sobre o sistema de pujança em horários de pico.

Na visão da professora do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Juliana Inhasz, do ponto de vista energético, a teoria de que o consumidor poderia poupar mais com o horário de verão é questionável. Segundo ela, o consumo de pujança poderia ser compensado ao longo do dia.

“Não vejo porquê uma grande economia, o que vai suceder é que a gente vai repartir um pouco melhor o consumo, evitando uma sobrecarga maior no sistema. É muito mais uma medida que olha para redistribuição do consumo ao longo do dia e menos para gerar grandes reduções de consumo”, afirma. 

Já pelo lado econômico, existem “impactos teóricos” que podem ser sentidos de uma forma mais intensa por uma parcela da população que possui determinado estilo de vida e consumo.

“Pessoas que não acordam tão cedo, que podem aproveitar uma hora de lazer, vão lucrar uma hora a mais de qualidade. Nesse sentido, os ganhos são muito comportamentais”, explica, citando efeitos sobre turismo, transacção e indústria.

Paralelamente, André Braz, economista do Instituto Brasílico de Economia da Instalação Getulio Vargas (Ibre/FGV) diz que a adoção do sistema seria uma “faca de dois gumes” para economia, já que o efeito não seria uniforme entre os setores.

Por segmento

Em segmentos porquê turismo, transacção e serviços, a medida tende a trazer mais benefícios, cita o técnico.

A mudança seria pelo vestuário de o aumento da luz solar até mais tarde incentivar as pessoas a saírem de lar posteriormente o expediente para realizar compras e outras atividades.

Por consequência, aumenta o movimento em shoppings, restaurantes, e áreas de lazer.

Já para setores porquê indústria e agronegócio, os impactos podem ser prejudiciais.

“A produção industrial geralmente opera em turnos contínuos, e a mudança de horário pode gerar desajustes nos turnos de trabalho, afetando a produtividade no pequeno prazo. Ou por outra, o setor industrial não se beneficia diretamente da economia de pujança, já que o consumo é mais concentrado durante o dia”, coloca Braz.

A mudança de horários também poderia ser prejudicial ao agronegócio, diz Braz, citanto a rotina dos trabalhadores rurais e o transporte de produtos perecíveis.

Impactos no bolso

Embora a medida ajude a frear a demanda de eletricidade durante horários de pico, o consumo proeminente de aparelhos, porquê ar-condicionado, e a mudança no perfil de consumo energético ao longo dos anos reduziram a eficiência da ação.

“O impacto direto no bolso do consumidor em relação à conta de pujança pode ser pequeno, já que a economia de pujança associada ao horário foi se tornando menos significativa com o passar dos anos”, pontua Braz.

Ou por outra, o economista da FGV defende que a medida pode ter um impacto indireto no dispêndio de vida da população, uma vez que ao estimular a atividade econômica isso pode levar ao aumento de preços em restaurantes, bares e atividades de lazer, devido ao maior movimento nesses setores.

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