
Após onda de calor, temperatura despenca na capital paulista
Em seguida dias intensos de calor, uma vaga de insensível chegou a São Paulo neste domingo (15) e deve pacificar pelo menos momentaneamente o clima sequioso na capital paulista.
Segundo o Núcleo de Gerenciamento de Emergências (CGE) da cidade, os termômetros marcam em média 17°C na manhã deste domingo e a previsão é de máximas próximas dos 22°C. A umidade relativa do ar está em 92%.
No sábado (14), o dia foi surripiado com termômetros superando os 30°C, e a máxima da umidade relativa do ar foi só de 40%.
A queda na temperatura na capital se deve aos ventos que chegam ao Sul e Sudeste neste termo de semana, transportando a umidade do oceano para a Grande São Paulo. Por conta do fenômeno, nebulosidade, garoa e chuviscos podem ser aguardados ao discurso do dia.
Com isso, o friozinho deve pacificar significativamente o tempo sequioso dos últimos dias, elevando os índices de umidade, melhorando a qualidade do ar e amenizando o calor.
Ou por outra, chuvas fortes devem ser aguardadas para o litoral sul do estado. Já a Grande São Paulo deve registrar somente chuvas mais fracas, garoa e chuviscos.
Na segunda-feira (16), as temperaturas não terão grandes mudanças. As mínimas oscilam em torno dos 16°C, enquanto as máximas não devem superar os 20°C. O dia deve ser alternando também entre garoa e chuvas fracas.
Porém, as baixas temperaturas devem insistir só até o início da próxima semana. A previsão é que o calor e o tempo sequioso voltem de forma intensificada em seguida a passagem da frente fria.
Vaga de calor intenso
Desde o último domingo (8), a Resguardo Social Municipal de São Paulo mantém a cidade em estado de atenção para altas temperaturas. O tempo favorece principalmente a formação e propagação de queimadas pelo estado, prejudicando assim a qualidade do ar dificultando a dissipação de poluentes.
Segundo a sucursal suiça IQAir, a cidade de São Paulo foi considerada a metrópole com o ar mais poluído do mundo na semana passada. A marca foi a pior registrada na cidade nos últimos 40 anos, de contrato com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo