
Américo: Debate sobre armas pode voltar nesta reta final de eleições nos EUA
O exegeta sênior da CNN Américo Martins comentou sobre um recente incidente envolvendo tiros nas proximidades de Donald Trump, levantando a possibilidade de que o debate sobre o controle de armas possa lucrar destaque na reta final das eleições americanas.
Segundo Martins, o tema das armas é uma regular na política dos Estados Unidos, marcado por uma profunda ramificação entre defensores do porte de armas e aqueles que advogam por um controle mais rigoroso. O exegeta ressaltou a preocupação com o saliente número de mortes por armas de incêndio no país.
Posicionamento dos partidos
Os democratas, em sua maioria, defendem maior controle sobre as armas, enquanto os republicanos tendem a concordar o recta reservado pela Segunda Emenda. Martins destacou que até mesmo figuras proeminentes do Partido Democrata, uma vez que a vice-presidente Kamala Harris, afirmam possuir armas, numa tentativa de invadir o votante médio americano.
O exegeta lembrou o recente atentado contra a vida de Donald Trump, que foi amplamente sentenciado por todas as forças políticas. “Não existe espaço na política para a violência, isso nunca vai se resolver”, afirmou Martins.
Segurança reforçada
Depois o incidente em que uma projéctil ricocheteou próximo a Trump, o Serviço Secreto americano foi forçado a revisar seus protocolos de segurança. Martins explicou que agora o ex-presidente só realiza comícios com proteções adicionais, incluindo vidros blindados ao volta do varanda.
O incidente levou à destituição da diretora do Serviço Secreto e a uma revisão completa das operações de proteção a autoridades e candidatos. Martins enfatizou a sisudez da lacuna de segurança que permitiu ao atirador ter aproximação a uma posição privilegiada durante um comício de Trump.
Embora os detalhes do incidente mais recente ainda sejam escassos, Martins reiterou que Trump está seguro e que não há indicações de um atentado direto contra sua vida. O exegeta concluiu reforçando que “não há espaço para violência na política”, seja nos Estados Unidos, no Brasil ou em qualquer outra secção do mundo.