Biden se atrasa e fica de fora da foto de família do G20

A presidência brasileira do G20 retomou uma tradição interrompida por dois anos: a retrato solene da cúpula de líderes, um momento que simboliza a união do grupo, responsável por 85% do PIB mundial e dois terços da população global.

No cenário magnificiente dos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM), com a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar ao fundo, a foto foi marcada por ausências notáveis, uma vez que a do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e dos primeiros-ministros do Canadá e da Itália, Justin Trudeau e Giorgia Meloni.

Segundo imagens transmitidas no via solene do G20 Brasil no YouTube, eles chegaram atrasados e perderam o registro que celebrou o lançamento da Federação Global contra a Lazeira e a Pobreza.

Líderes e organismos em destaque na foto

A retrato reuniu não unicamente chefes de Estado, mas também líderes de instituições financeiras e organismos multilaterais, uma vez que:

  • Ajay Banga, presidente do Banco Mundial;
  • Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento;
  • António Guterres, secretário-geral da ONU;
  • Ursula von der Leyen, presidente da Percentagem Europeia.

No núcleo da imagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece ao lado do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, simbolizando a transição de lideranças do G20.

Conflitos geopolíticos

A última foto solene havia sido tirada em 2021, em Roma, mas as edições seguintes, em Bali e Novidade Déli, não incluíram o momento devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia. A vacilação de líderes em compartilhar a imagem com representantes russos foi determinante para a suspensão da tradição.

Com o Brasil assumindo pela primeira vez a presidência do G20 desde a implantação do formato atual, em 2008, a cúpula carioca marca o fecho do ciclo sob liderança brasileira. A partir de 2024, o comando será da África do Sul, que sediará o próximo encontro.

A retomada da foto solene reflete a relevância do Brasil em sediar a cúpula e reunir líderes mundiais em um cenário simbólico.

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