
Avenged Sevenfold retorna ao Rock in Rio e promete 'setlist será único para o Brasil'
O terceiro dia do Rock in Rio, que completa 40 anos em 2024, vai passar ao som de guitarras: neste domingo, 15, quem sobe ao palco são os artistas e bandas de rock. Mais tarde, o maior e mais aguardado show da noite será da margem de heavy metal Avenged Sevenfold, headliner.
Formada em 1999, a margem já visitou o Brasil inúmeras vezes e possui uma base de fãs leal por cá. O grupo, que conta com o vocalista M. Shadows, os guitarristas Zacky Vengeance e Synyster Gates, o baixista Johnny Christ e o baterista Brooks Wackerman, promete mais um show memorável no festival.
“Não vamos repetir nenhum setlist, estamos preparando um pouco único para o Brasil. Esse é um país para o qual amamos voltar e reconhecemos uma base de fãs que é muito leal ao que a gente toca”, disse M. Shadows em entrevista exclusiva à EXAME.
Conhecida por suas raízes no metalcore, o Avenged Sevenfold conquistou o reconhecimento da sátira logo no início de sua curso. Em 2003, lançaram o álbum “Waking the Fallen”, pela Hopeless Records, que se destacou no cenário músico. O disco foi elogiado por veículos porquê a Rolling Stone e a Billboard, sendo considerado um dos melhores álbuns de metalcore da estação. Somente na semana de seu lançamento, vendeu mais de três milénio cópias, consolidando a margem porquê um dos nomes mais promissores do gênero.
Com sucessos porquê “A Little Piece of Heaven” e “So Far Away”, o Avenged Sevenfold promete fechar o primeiro término de semana do Rock in Rio com um show que, na visão de Shadows, tem tudo para ser memorável. Veja inferior a entrevista com o cantor:
Veja inferior a entrevista de M. Shadows, do Avenged Sevenfold
EXAME: Você já esteve no Brasil muitas vezes, inclusive no próprio Rock in Rio. Tem qualquer motivo privativo para voltarem para cá tantas vezes? Um pouco que só nós temos, por exemplo.
SHADOWS: Há certos lugares no mundo que são muito animados, com muita robustez e que nos dão arrepios quando pensamos em shows ao vivo. E eu acho que a América do Sul, mormente o Brasil, assim porquê Jacarta e o sudeste da Ásia, são lugares onde, quando vamos, o carinho é enorme.
Simples, aliás o que eu digo pessoalmente é que a comida no Brasil é melhor. Sério, é ótima. E as pessoas também são, eu me sinto muito asilado no país de vocês. Não é unicamente que o público é incrível e aprecia o que fazemos, o que sempre é um ponto positivo, mas também porque estar aí é muito confortável e hospitaleiro.
E: Fico feliz de saber que te recebemos muito! E me diz, depois de tantos shows, ainda existe esse insensível na ventre de se apresentar no Rock in Rio? Qual o peso do festival na curso de vocês?
S: É uma grande honra e eu ainda fico muito entusiasmado com isso, a margem toda fica. Existem alguns shows, poucos, que você pode mencionar nos Estados Unidos e as pessoas vão saber exatamente do que estamos falando e entendem o tamanho do impacto. E o Rock in Rio é um desses. Você pode proferir para qualquer um: “O que você vai fazer em setembro?” e responder: “Vamos tocar no Rock in Rio”. Eles vão reagir: “Uau, você vai tocar no Rock in Rio!”.
Significa um pouco muito profundo, é uma honra mesmo, e as pessoas também adoram presenciar online. Tem muita gente que conheço que me diz que gostaria de visitar o Brasil, porque parece tão incrível e a produção do show é tão lítico. E isso é muito importante. Ser convidado para fazer isso novamente nos deixa super gratos e entendemos o peso dessa responsabilidade.
E: Esse ano o Rock in Rio completa 40 anos desde sua primeira edição, de 1985. Há qualquer show do festival que tenha marcado você?
S: Bom, eu costumava ter o CD do Iron Maiden ao vivo no Rock in Rio quando era juvenil e eu o ouvia o tempo todo. É realmente um momento privativo para mim, onde agora, seja lá quanto tempo foi desde que eles tocaram, nós estamos na posição de sermos os headliners, porquê um dia eles foram. Às vezes, é inacreditável. Você precisa se beliscar e pensar: “Uma vez que eu me tornei aquele garoto que estava no quarto da lar dos meus pais, ouvindo Iron Maiden ao vivo no Rock in Rio sem parar, e agora, aos 42 anos, sou eu que estou no palco principal?”. Isso é um pouco muito privativo, e se você não consegue considerar isso porquê ser humano, logo precisa fazer uma reflexão, porque é um pouco realmente único.
E: Na posição de headliners, tem mais espaço para fazer um show memorável. O que os fãs podem esperar desse show em privado, que será tão dissemelhante dos outros?
S: Acho que será muito equilibrado. Uma coisa que fazemos é observar certos mercados e ver o que estão ouvindo mais. É muito interessante, porque se você olhar para o Spotify, no Brasil ouvem mais “Nightmare” e “Hail to the King”. A gente faz essa pesquisa antes, considera o que as pessoas estão ouvindo de específico naquela região para prometer que isso seja representado no show, além da narrativa que estamos tentando mostrar a eles, com um pouco que se conecte a quem nos ouve.
Não vou proferir que é um trabalho fácil, mas temos muita dedicação em cada show que criamos, em balancear o setlist com as preferências do público para quem vamos tocar com novos álbuns e músicas que estamos criando e divulgando. É um processo quebrável, mas faz a apresentação ser única para aquelas pessoas e para o que elas realmente curtem, além de manter as coisas em movimento e prepará-las para o horizonte do que está por vir. E posso antecipar que há um horizonte promissor por vir!
E: E o fã consegue escoltar melhor as músicas que ele nutriz. Mas e os novos lançamentos, porquê isso entra no show de vocês?
S: É evidente que eu quero homenagear o público que pagou o ingresso para me ver. Mas é importante que as bandas de rock não caiam na emboscada de tomar a audiência também só com o que eles gostam. Eu parto do princípio que temos que desafiá-los também. Por isso o estabilidade e a escolha do setlist é tão importante: secção de manter esse gênero relevante é continuar apresentando coisas novas. No final, aqueles que permanecem apreciam isso.
E: Ou seja, podemos esperar um setlist único para o Brasil?
S: Com certeza. Acabamos de tocar na Europa e fizemos 16 shows, sem repetir o setlist nenhuma única vez. Algumas pessoas adoraram, outras odiaram, mas acho que é uma experiência única essa de nunca saber o que vai intercorrer.
O que posso te antecipar é que, no Rock in Rio, teremos muito mais tempo. São duas horas inteiras, podemos realmente explorar algumas coisas e fazer um pouco privativo. Quando você está restringido a uma hora e 15 minutos, é muito mais difícil porque, porquê você sabe, temos muitas músicas que duram entre oito e onze minutos. Eu adoro trovar e tocar “Save Me”, “Cosmic” ou “A Little Piece of Heaven”, sei que o público também gosta de ouvir, mas isso ocupa bastante tempo. Com mais tempo isso fica mais fácil, mas é preciso ser inteligente ao sentenciar onde encaixar essas músicas.
E: “A Little Peace of Heaven” marcou a juvenilidade de muitos brasileiros, não só com a música mas também com o clipe. Vamos ter essa no setlist, logo?
Sim, essa é obrigatória. Mal posso esperar para trovar junto com vocês no palco, aliás, com a plateia.
E: Quando vocês pensam no setlist, vocês também ficam antenados no que as redes sociais andam falando da margem? Ano pretérito uma música do Avenged viralizou no TikTok, por exemplo. Você observa esses mercados e essas tendências para trazer novas ideias para o show?
Para ser honesto, estou consciente de que a música viralizou no TikTok, mas não tenho muita noção disso. Eu sou mais ativo no Discord, no nosso Discord. Por lá sinto que a interação com os fãs é melhor.
Dito isso, eu assisto sim a algumas coisas, mas tento me distanciar de coisas que não vejo porquê uma visão de longo prazo para a margem. Uma música e um trecho dela pode até ter sido usada por alguns usuários, mas não considero que tivemos um momento viral de verdade no TikTok, a ponto de influenciar o que produzimos e fazemos no Avenged Sevenfold.
Garanto a você que tudo o que fazemos é fundamentado em fundamentos sólidos. Quando você tem esses momentos virais, eles podem ser instáveis, e você acaba perseguindo coisas que talvez não ajudem a longevidade da margem. Acho que prefiro que aconteça de forma mais procedente, sem forçar e sem produzir pensando nessa plataforma, sabe? Parto do princípio que é necessário manter o foco no que é importante e não se distrair com o que acontece nas redes sociais.
E: Para fechar, se você pudesse escolher uma música do Avenged Sevenfold que te lembra do Brasil, qual seria?
Que pergunta difícil! Posso falar duas, uma do Avenged e outra que me lembra do Brasil? Porque preciso muito falar que, quando penso no Brasil, penso em Sepultura e Gojira, porque acho que o Gojira se inspirou bastante no Sepultura.
Penso em “Shepherd of Fire” e em músicas com riffs grandes, onde todo mundo canta junto. Isso é um pouco que acontece na Itália, na Espanha, no sudeste asiático e na América do Sul, onde você toca um riff e é quase mais cumeeira vindo da plateia do que o som da guitarra.