Veja tudo que a PF já sabe sobre atentado com explosões em Brasília

O diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF) e próximo da Câmara dos Deputados não são “fatos isolados” e se conectam com outras investigações. Conforme o diretor, grupos extremistas estão ativos no país.

“Registro a seriedade da situação que enfrentamos ontem, que apontam que esses grupos extremistas estão ativos” e demanda uma atuação “de maneira enérgica, não só da Polícia Federalista, mas de todo sistema de Justiça criminal”.

A enunciação foi feita em entrevista coletiva na sede da PF, em Brasília.

A PF abriu um interrogatório para apurar o caso. A investigação está no STF e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes. A apuração se baseia neste momento inicial nas hipóteses de atentado contra o Estado de recta e de ato terrorista.

O diretor disse que tem ressalvas com a sentença “lobo solitário” para descrever a atuação do varão que explodiu os artefatos.

“Ainda que a ação visível seja individual, por trás da ação nunca há só uma pessoa, sempre um grupo, ou ideias de um grupo ou extremismos, radicalismos que levam ao cometimento de delitos”, afirmou Andrei.

A PF apura se houve suporte logístico e financeiro ao responsável das explosões.

Planejamento de longo prazo

Conforme o diretor da PF, há indícios de um planejamento de longo prazo para o atentado.

“Essa pessoa já esteve em outras oportunidades em Brasília, segundo relatos de familiares, esteve em Brasília no prelúdios de 2023, ainda é cedo expor se houve participação direta ou não nos atos de 8 de janeiro, mas essa pessoa estava no prelúdios do ano”, declarou.

O responsável pela explosão preparou artefatos explosivos artesanais para detonar as explosões. Segundo Andrei, os itens tinham “proporção de lesividade muito grande”, com objetos de fragmentação que simulam uma granada.

De pacto com o diretor da PF, o varão tinha um extintor de incêndio sobrecarregado com gasolina para simular um lança chamas.

No porta-malas do coche, que também explodiu e foi parcialmente incendiado, havia fogos de artifício montados em tijolos, para encanar a explosão em uma única direção.

Itens utilizados

Segundo a PF, o suspeito usou bombas que se assemelhavam à granadas, “bombas-tubo”, bombas de acionamento remoto, fogos de artifício (no coche, com tijolos de suporte) e artefato que lembra um lança chamas

Agentes fizeram buscas na mansão utilizada por ele, em Ceilândia, no trailer e no coche. Os policiais encontraram uma caixa enterrada, que está sendo periciada.

Havia mais explosivos dentro do trailer.

Um robô foi usado na mansão alugada pelo varão antes dos policiais entrarem no sítio. Na ocasião, uma gaveta explodiu, policiais poderiam ter se ferido gravemente e acabara salvos pelo uso da tecnologia.

O que aconteceu

Na noite de quarta-feira (13), duas fortes explosões foram registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federalista (STF). No sítio, foi encontrado o corpo de um varão — que mais tarde foi identificado porquê Francisco Wanderley Luiz, divulgado porquê “Tiu França”.

A Polícia Militar do Região Federalista (PMDF) também confirmou a explosão de um coche, pertencente a Francisco, no Dentro 4 da Câmara dos Deputados.

Divulgado porquê Tiü França, o ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Santa Catarina foi o responsável pelas explosões.

A CNN entrou em contato com o PL Vernáculo e de Santa Catarina, mas ainda não teve retorno.

Segundo as informações preliminares, Francisco Wanderley já tinha passagem pela polícia e foi recluso em dezembro de 2012. Ele é o proprietário do veículo encontrado na cena do transgressão.

As autoridades permaneceram durante toda a noite realizando uma operação de varredura antibombas no sítio. A polícia também atuou para desativar artefatos plugados no corpo do tipo, que permaneceu no sítio do suposto atentado até a manhã de quinta.

Posteriormente as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ativou o Projecto Escudo — que permite a atuação do Tropa nos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu e da Granja do Torto sem uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem.

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