Homem-bomba ameaçou explodir segurança do STF e deixou armadilhas em casa

O varão que explodiu artefatos no Supremo Tribunal Federalista (STF) ameaçou um dos seguranças da Galanteio antes de lançar as bombas em direção ao tribunal. Ele chegou ao lugar com quatro explosivos.

A CNN apurou que, mal se aproximou do Supremo, na noite de quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz foi abordado por um segurança do tribunal. “Sai daqui senão vou te explodir junto”, disse para o agente.

Duas bombas foram lançadas por Luiz contra a Galanteio. A primeira, não explodiu. Já a segunda detonou, e espalhou fragmentos de porcas de metal expelidos por um dispositivo de pólvora em um tubo de PVC.

Um terceiro artefato foi aceso e o varão se deitou sobre ele, morrendo com a explosão.

O quarto explosivo estava recluso ao seu corpo. Os agentes de segurança fizeram uma explosão controlada e depois retiraram o item durante a madrugada com ajuda de um robô.

O homem-bomba ainda deixou três artefatos em um trailer próximo ao incluso IV da Câmara dos Deputados. Dentro de um coche no mesmo lugar, havia fogos de artifício e tijolos.

Na moradia que ele alugou em Ceilândia, região administrativa do Região Federalista, Franciso Luiz, estava a oitava explosivo. No lugar, a CNN apurou que uma equipe antibomba encontrou na moradia do suspeito “muitos” explosivos prontos para explosão.

Os explosivos formam montados na residência porquê uma espécie de “emboscada”, prontos para serem acionados ao entrar na moradia ou terebrar maçanetas, por exemplo.

Todas as bombas usadas por Francisco Luiz eram caseiras. Seu preparo, no entanto, envolve certos conhecimentos técnicos, porquê compactação de pólvora e uso de itens de fragmentação para simular o efeito de uma granada.

Há evidência de que ele preparou os materiais e fabricou os explosivos nessa moradia em Ceilândia.

Candidato a vereador pelo PL no município de Rio do Sul (SC) em 2020, Francisco Luiz, divulgado porquê “Tiu França”, havia alertado em seus perfis nas redes sociais que cometeria um atentado.

Na internet, ele havia publicado prints de mensagens confusas com ameaças a políticos e citando supostas novas explosões. Francisco também divulgou mensagens que mencionavam a data desta quarta-feira e falavam sobre uma “revolução”. “Desvelo ao terebrar gavetas, armário, estantes, repositório de materiais etc. Início 17:48 horas do dia 13/11/2024”, escreveu.

A Polícia Federalista (PF) abriu um questionário para apurar o caso. A investigação está no STF e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes. A apuração se baseia neste momento inicial nas hipóteses criminais de atentado contra o Estado de recta e de ato terrorista.

O prédio principal do STF passou por vistoria e varredura na manhã desta quinta (14) por agentes da Polícia Federalista e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar. A Galanteio está cercada com gradis desde a madrugada.

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