Fitch eleva rating de longo prazo do Banco Master de “B+” para “A-”

A Fitch Rating elevou o rating vernáculo de longo prazo do Banco Master, de BBB (bra) para A-(bra), com perspectiva firme. Com isso, o banco atingiu o intensidade de investimento.

A melhoria reflete a expansão estratégica da instituição, incluindo aquisições e propagação em receitas, além de uma estrutura financeira mais firme e melhorias no perfil de risco.

Essa avaliação positiva também é resultado dos investimentos em estruturas de compliance e gestão de riscos. Para Luiz Antônio Bull, diretor estatutário do Banco Master, a governança é uma segmento crucial para a instituição.

“Desde o início tivemos em mente que as diretrizes de governança eram essenciais”, afirmou Bull. “Partimos do pressuposto de que todo processo decisório é colegiado, fundamentado em regras que respeitam atos regulatórios e disciplinas internas criadas tendo em mente a tomada de risco.”

O upgrade eleva o banco ao mesmo patamar das grandes instituições financeiras do país, e abre as portas para a ingressão de recursos de grandes fundos do mundo inteiro.

“A elevação também considera a estabilização do perfil financeiro do banco, níveis consistentes de liquidez e rentabilidade, razoável qualidade dos ativos e níveis de capital estáveis quando comparado aos dos pares”, destacou a Fitch, em nota.

O Master constituiu em 2023 um parecer consultivo, formado por um elenco de nomes uma vez que o ex-presidente do Banco Mediano Henrique Meirelles, o economista Gustavo Loyolla, e o ex-diretor do BC Geraldo Magella.

No primeiro semestre, o Banco Master registrou lucro superior a R$ 500 milhões, e o patrimônio líquido atingiu R$ 4,3 bilhões. A instituição antecipou a meta de atingir um PL de R$ 5 bilhões, que era para 2025. Segundo o banco, a novidade meta é chegar a R$ 10 bilhões em PL dentro de dois anos.

Segundo o banco, um Comitê de Auditoria, coordenado por Erich Schumann, CEO da Global Atlantic Partners LLC, também foi criado neste ano. Schumann é boche e trabalhou ao lado de Meirelles no Banco de Boston, na dezena de 90. Segundo ele, o sistema financeiro do Brasil tem uma possante concentração.

“O sistema financeiro brasílico tem seus desafios, com um cimeira nível de concentração de mercado nas mãos de quatro ou cinco instituições”, avaliou Schumann. “Isso é complicado porque os bancos que têm poder não querem terebrar mão dele. Mas o que paladar no Brasil é que existe muita originalidade.”

Para Schumann, o concepção de governança, que vem sendo fortalecido no Master, deve levar em conta o interesse de todos os stakeholders (participantes do mercado), incluindo colaboradores e clientes.

“Significa entender profundamente a estratégia da empresa, os riscos relacionados à atividade e uma vez que mitigar esses riscos, ao mesmo tempo em que definimos quanto de risco desejamos percorrer, e estabelecemos o chamado RAS – risk gosto statement, documento que declara esses parâmetros e uma vez que alcançá-los”, afirmou.

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