
Caso Marielle: delegado da PF afirma que estranhou falta de informações na investigação da Polícia Civil
O mandatário da Polícia Federalista Guilhermo Catramby afirmou que estranhou a falta de informações no trabalho realizado pela Polícia Social do Rio de Janeiro no contextura das investigações do caso de assassínio da vereadora Marielle Franco (PSOL).
“A partir do início da estudo dessa documentação que nos foi encaminhada, alguns pontos nos chamaram a atenção, uma vez que perguntas que ainda não haviam sido respondidas quase meia dez depois o homicídio, tais uma vez que: qual foi a rota de fuga dos executores?”, afirmou o mandatário.
Catramby também disse que, nos documentos obtidos pela Polícia Federalista, a Polícia Social do Rio de Janeiro havia coletado imagens de câmeras de segurança de exclusivamente 450 metros da rota de fuga. Segundo o mandatário, os executores do assassínio poderiam ter sido identificados com mais rapidez se toda a rota tivesse sido mapeada pela polícia.
“Não foram colhidas as imagens da rota de fuga dos executores. Assim, não conseguimos deslindar qual caminho foi tomado. Hoje, sabemos que esse caminho levaria à lar de Ronnie Lessa e, assim, conseguiram identificar os executores muito rapidamente”, complementou.
A enunciação aconteceu nesta terça-feira (13) durante o testemunho prestado pelo mandatário por videoconferência no segundo dia de audiências para ouvir as testemunhas de denunciação na ação penal ensejo no Supremo Tribunal Federalista (STF) contra os acusados de serem os mandantes e participarem do assassínio.
Na sexta-feira (19), a PF incluiu um relatório complementar sobre a obstrução das investigações no caso Marielle Franco. O documento aponta que os delegados da Polícia Social do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e Giniton Lages deixaram de buscar imagens de câmeras de segurança que seriam cruciais para a investigação.
Durante o testemunho, o mandatário reiterou que já havia apresentado em seu relatório final sobre as investigações. Ele também fez um resumo em relação aos interesses fundiários dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, suspeitos de serem os mandantes dos assassinatos.
De entendimento com o relatório apresentado pela PF uma das causas que motivaram a assassínio da vereadora foi sua atuação contra um projeto de lei sobre a regularização fundiária de interesse políticos e econômicos dos Brazão na região.
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