Pesquisadora do DF estuda uso de plantas do Cerrado no controle da diabetes tipo 2
Um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Brasil, o Selado possui entre 6 milénio e 12 milénio espécies de vegetalidade nativas, ficando detrás unicamente da Amazônia e da Mata Atlântica.
Com uma variedade de espécies botânicas, o Província Federalista é uma das regiões do país com o maior percentual de território protegido: mais de 90% de sua espaço está sob o regulamento de alguma unidade de conservação, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Província Federalista (IPEDF).
Nessas unidades de conservação, mais de 30 pesquisas científicas são realizadas, contribuindo para a preservação do bioma e o desenvolvimento sustentável. Autorizada pelo Governo do Província Federalista (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental
, uma dessas pesquisas investiga o uso ecológico da biodiversidade do Selado uma vez que forma de prevenção e controle do diabetes tipo 2.
O diabetes é uma exigência crônica na qual o corpo não consegue regular adequadamente os níveis de açúcar no sangue. A doença ocorre quando a produção de insulina, hormônio forçoso para o processamento da glicose, é insuficiente ou inadequada. O diabetes pode levar a complicações sérias de saúde, uma vez que doenças cardíacas, danos nos rins e problemas neurológicos.
A pesquisa sobre o uso de vegetalidade na prevenção e controle do diabetes faz segmento da tese de doutorado, pela Universidade de Brasília (UnB), da bióloga e química Rosângela Martines Echeverria, servidora licenciada do Brasília Ambiental. O processo de estudo consiste em mais de 10 etapas, que vão desde a coleta da vegetal até o estudo biomonitorado e o isolamento molecular para deslindar o valor científico de espécies no tratamento da doença.
A proposta é julgar a atividade inibidora enzimática das espécies milho-de-grilo, lobélia, amargoso, sucupira-branca, muxiba-comprida, laranjinha-do-cerrado e sangra-d’chuva a partir de um estudo químico biomonitorado para o controle de diabetes.
O método consiste em identificar e coletar a espécie fitologia; posteriormente, realizar a extração dos compostos químicos com solventes; realizar o teste de interdição de enzimas da doença; efetuar o estudo biomonitorado com os extratos que apresentarem atividade mais proeminente; e identificar os compostos químicos. A partir da pesquisa, poderá possuir uma novidade proposta de cuidados para o diabetes cientificamente comprovada, a partir de vegetalidade medicinais e nativas do Selado.
Os estudos sobre as vegetalidade tiveram início no ano pretérito e devem ser concluídos em 2026. Apesar disso, os resultados já são positivos. E não unicamente por ser voltado à prevenção e ao controle de uma doença, mas por focar em algumas espécies que nunca foram estudadas.
“A maioria das vegetalidade não tem estudo. Querendo ou não, é uma forma de empoderar as espécies do Selado, que tem um potencial enorme. Eu vejo a relevância de pesquisas sobre o uso medicinal de vegetalidade, trazendo esse olhar de sustentabilidade econômica, porque você dá valor associado ao Selado”
, explica Rosângela.
Na mesma traço, a superintendente das Unidades de Conservação Biodiversidade e Chuva do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, labareda a atenção para a relevância de estudos sobre o Selado para melhor cuidar do bioma
. Segundo ela, posteriormente concluídas, as pesquisas podem ser utilizadas para ajudar na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas.
“A pesquisa acadêmica é um magnífico coligado da preservação. Você precisa saber o que possui para saber uma vez que proteger. A gente sabe que o Selado é enorme, mas ainda carece de muita informação para compreender o tamanho da nossa riqueza”
, detalha.
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