Investigação vai determinar causas do incêndio em trem do Metrô-DF

Escritório Brasília

Investigação vai estabelecer causas do incêndio em trem do Metrô-DF

O diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Província Federalista (Metrô-DF), Handerson Cabral, concedeu entrevista coletiva neste domingo (14) para esclarecer as circunstâncias de um incêndio que atingiu um coche de um dos trens do Metrô por volta das 19h de sábado (13), na Estação 114 Sul. No momento do incêndio, não havia passageiros no trem, que estava sendo retraído ao recinto de manutenção da Asa Sul.

O queimação foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros e não houve feridos. O trem estava com as manutenções preventivas em dia e, nos últimos anos, não passou por manutenção corretiva.
A circulação de trens foi interrompida no túnel (rodoviária e estações da Asa Sul) por três horas. Às 22h, os trens voltaram a circundar em toda a extensão da traço. Nesta segunda-feira (15), a operação de trens será normal, com a mesma quantidade de trens.

As causas do incidente serão investigadas por perícia do Corpo de Bombeiros, da Polícia Social e por uma percentagem técnica do Metrô-DF.
Ou por outra, o presidente informou que já entrou em contato com a operário dos trens. “Uma vez que é o segundo caso de incêndio e ocorreu de forma semelhante, queremos uma inspeção detalhada em conjunto com a operário para planejar substituição de peças ou componentes, se for o caso, para mitigar e expulsar qualquer tipo de risco em toda a frota. Já iniciamos as conversas com eles”
, disse.

O presidente explicou a dinâmica do incidente, detalhou os próximos passos e atualizou o curso do processo de obtenção de 15 trens, que tramita no Ministério das Cidades.
Ou por outra, enfatizou que os trens e todo o sistema são 100% seguros e que as equipes são treinadas para agir em caso de intercorrências, priorizando a segurança da população, porquê foi o caso deste incidente de sábado. Na entrevista também estavam presentes o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; o diretor de Operação e Manutenção do Metrô, Márcio Aquino; e os superintendentes de Manutenção, Victor Mafra, e de Operação, Renato Avelar.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, compareceu para prestar pedestal à companhia e enfatizar que os modais trabalham de forma integrada. “Uma vez que gestora de todo o sistema, a Semob acompanha toda e qualquer intercorrência. Estamos cá também para rever protocolos de atuação e ver porquê podemos melhorar ainda mais”
, afirmou.

Participaram da entrevista coletiva o superintendente de Operação, Renato Avelar; o diretor de Operação e Manutenção do Metrô, Márcio Aquino; o diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral; o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; e o superintendente de Manutenção, Victor Mafra
Participaram da entrevista coletiva o superintendente de Operação, Renato Avelar; o diretor de Operação e Manutenção do Metrô, Márcio Aquino; o diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral; o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; e o superintendente de Manutenção, Victor Mafra. Foto: Paulo Barros/Metrô-DF

A dinâmica do incidente

Por volta das 19h, o trem 18, que saiu de Medial em direção a Águas Claras, apresentou lapso técnica.
Ao perceber uma movimentação dissemelhante dos usuários em plataforma, o piloto desembarcou na estação 110 Sul, percebeu sinal de fumaça e evacuou o trem.

O piloto seguiu, logo, o protocolo de atuação nesses casos, que é fazer o isolamento elétrico do coche (vagão) e remeter ao Meio de Controle Operacional (CCO), para a estudo conjunta com a manutenção do procedimento a ser seguido. A decisão foi levar o trem para o recinto de manutenção da Asa Sul.

No trajeto, o piloto de outro trem percebeu que havia fumaça no túnel e reportou o problema ao CCO. O trem 18, logo, foi parado na estação 114 Sul e foi constatado o princípio de incêndio; as vias foram desenergizadas e a operação suspensa em todas as estações da Asa Sul (túnel). O Corpo de Segurança Operacional e o Corpo de Bombeiros foram acionados. O queimação foi rapidamente controlado. O trem foi rebocado para o recinto de manutenção e a circulação restabelecida no trecho por volta de 22h.

Perícia, manutenção e novas medidas

Os próximos passos serão a perícia do Corpo de Bombeiros, que já começou neste domingo (14), a perícia da Polícia Social e a formação de grupo do trabalho do Recomendação Permanente de Segurança
para determinar internamente as causas do incidente.

Ao todo, são 20 trens da série 1000, que têm entre 27 e 30 anos de idade, e 12 trens da série 2000, mais novos. Posteriormente o primeiro incidente de incêndio em coche do Metrô, ocorrido em janeiro deste ano, todos os trens da série 1000 passaram por inspeção termográfica
, que consiste em uma simulação da operação e mensuração da temperatura para identificar com câmeras próprias, verosímil elevação ou sinal de limitado giro.

De contrato com relatório final da percentagem, o incidente anterior, de janeiro, foi causado por um curto-circuito no interno do armário elétrico que existe em cada coche.
Todos os trens que apresentaram qualquer aquecimento passaram por manutenção corretiva. O trem 18 não apresentou nenhuma diferença, nem premência de manutenção corretiva nos últimos anos.
Também estava com todas as manutenções preventivas em dia, ocorridas em março, abril, maio e junho (a última foi no dia 22 de junho).

Uma vez que medida suplementar ao protocolo de segurança já aplicado no Metrô-DF, um novo procedimento operacional será incluído: caso alguma situação parecida se repita, a companhia interromperá a circulação do trem onde estiver – desligando o trem completamente e não somente fazendo o isolamento elétrico do coche.

“Não haverá nenhum pudor em interromper a circulação, mesmo que isso cause transtorno à operação e aos usuários. A segurança do passageiro está em primeiro lugar”
, disse o diretor de Operação e Manutenção, Márcio Aquino.

Novidade frota

O presidente do Metrô-DF
atualizou a situação do projeto de obtenção de 15 novos trens, que tramita no Ministério das Cidades. “O projeto já foi validado pelo Ministério e deve ser contemplado na traço de financiamento do BNDES, dentro do Renova Frota, segmento do PAC Mobilidade. Nossa expectativa é que saia o resultado entre outubro e novembro”
, contou.

São necessários muro de R$ 900 milhões para esta compra. A partir da contemplação, começa o processo interno dentro do BNDES, que deve perseverar uns quatro ou cinco meses. Só logo é autorizado o início do processo de licitação. Ou seja, é um projeto que ainda vai interrogar de dois a três anos, já que é uma concorrência complexa.

Handerson Cabral reforçou que os novos trens não substituirão os antigos. Na verdade, será uma ampliação de frota, já os trens mais antigos ainda têm vida útil e podem ser revitalizados com troca de componentes por outros mais modernos.
Ou por outra, deixou evidente que todas as trilhas de manutenção são feitas regularmente e que não falta verba.

Em resposta a questionamentos sobre uma verosímil redução no volume de investimentos e de manutenção, o presidente informou que o Tribunal de Contas do Província Federalista aceitou os principais argumentos da companhia.
Em relação à redução dos investimentos, o presidente explicou que, na verdade, são projetos que estavam na previsão orçamentária, mas que não tiveram porquê ser executados por qualquer motivo, porquê a premência de refazer processos licitatórios, período de pandemia e outros – caso, por exemplo, da expansão de Samambaia, que estava prevista em orçamento desde antes de 2019, mas só agora teve o contrato assinado.

Já em relação à manutenção, Handerson Cabral informou que, por ano, são gastos entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões de manutenção. “O GDF tem providenciado e honrado 100% dos compromissos com as empresas contratadas”
, explicou. Sobre esse valor ser metade do praticado em 2013, conforme pedido de representação enviado por parlamentares ao TCDF, o presidente explicou que se deve à mudança no regime de contratação.

“Em vez de fazer um só contrato, em que uma só empresa ou consórcio fazia tudo, o Metrô faz agora vários contratos separados. Atualmente, são nove contratos, o que aumentou a competitividade e possibilitou uma considerável redução de custos. O próprio Tribunal acompanhou todos os editais. Ou seja, fizemos uma contratação mais econômica e vantajosa para o estado, mantendo e ampliando as trilhas de manutenção que eram feitas naquela idade, mas gastando metade do valor”
, concluiu.

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