Rishi Sunak tenta relativizar pesquisas que o mostram em terceiro lugar nas eleições britânicas

Ludovic Marin

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, na reunião de cúpula do G7 em Borgo Egnazia, Itália

Ludovic Marin

O primeiro-ministro conservador britânico, Rishi Sunak, tentou relativizar nesta sexta-feira as pesquisas mais recentes que mostram que ele está na terceira posição nas intenções de voto para as eleições de 4 de julho, detrás dos trabalhistas e da extrema-direita.

“Estamos em campanha. Luto por cada voto”, declarou Sunak à prelo na Itália, onde participa na reunião de cúpula do G7, que reúne as sete democracias mais ricas do mundo.

Sunak, em posição complicada nas pesquisas desde o início da campanha, recebeu a notícia na quinta-feira de que o partido de extrema-direita ‘Reform UK’, liderado pelo eurofóbico Nigel Farage, o ultrapassou em uma pesquisa de intenções de voto pela primeira vez.

Uma pesquisa do instituto YouGov publicada pelo jornal The Times, baseada em entrevistas com 2.211 pessoas, mostra o Partido Trabalhista, liderado por Keir Starmer, com 37% das intenções de voto, enquanto o Reform UK aparece em segundo, com 19%, e o Partido Conservador aparece com 18%.

O líder conservador tentou expressar tranquilidade depois a divulgação da pesquisa, que demonstra as dificuldades do Partido Conservador, que está no poder há 14 anos.

“A única pesquisa que conta é a de 4 de julho”, afirmou Sunak, antes de avultar que os votos no Reform UK seriam o equivalente a “entregar um cheque em branco aos trabalhistas”.

No início da semana, as pesquisas apontavam o Partido Trabalhista porquê grande predilecto, com 45% das intenções de voto, seguido por conservadores (20%) e por Reform UK (15%).

Mas a pesquisa divulgada na quinta-feira alterou a ordem do segundo e terceiro lugares, o que foi recebido com excitação por Farage, um dos principais nomes da campanha do Brexit.

“Agora somos a oposição dos trabalhistas”, disse Farage em um debate na quinta-feira à noite no ducto ITV.

O instituto YouGov destacou, com base nas margens de erro das pesquisas, que precisará de qualquer tempo para confirmar se o Reform UK pode “manter ou melhorar a sua posição em relação aos conservadores”.

Apesar do prazo necessário, o instituto explicou que o veste de a legenda de Farage estar lutando “lado a lado” com o partido que está no poder representa “uma mudança sísmica no cenário eleitoral”.

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