PMs quase assassinam major e tentam forjar causa por Covid
Policiais militares de Goiás foram acusados de torturar e tentar matar um major durante um curso do Bope (Batalhão de Operações Especiais). Ministério Público e Corregedoria da PMGO conduziram uma investigação que revelou o incidente, mantido em sigilo até logo.
Segundo o Portal Metrópoles, a denúncia foi oferecida contra sete PMs por tortura e tentativa de homicídio, depois a Corregedoria indiciar os militares. O major, identificado uma vez que João (nome imaginário), sobreviveu, mas sofreu sequelas.
Os crimes ocorreram em outubro de 2021 durante o 12º Curso de Operações Especiais do Bope, realizado na Base Aérea de Anápolis.
O major foi torturado com varas, pedaços de madeira e açoites de corda ao longo de três dias consecutivos durante uma atividade denominada “Momento Pedagógico”, que se revelou extremamente violenta. O estado grave resultou em coma e intubação na UTI, deixando-o com danos permanentes.
Além dos atos de tortura, os policiais tentaram encobrir o violação ao forjar uma internação por Covid-19 com pulmão comprometido, transferindo o major para um hospital sem informar sua família sobre a real situação.
A investigação também aponta para tentativas de ocultação de provas pelos acusados, incluindo entrada indevido a prontuários médicos e envio de informante para obter informações no hospital.
As denúncias incluem tentativa de homicídio e tortura por preterição contra autoridades da PM, uma vez que coronel, tenente-coronel e capitão. O Ministério Público solicitou o solidão dos acusados e a Polícia Militar encaminhou o questionário à Justiça Militar.
O legisperito dos acusados optou por não comentar o caso, alegando sigilo.
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