STJ julga possibilidade de cultivo de cannabis medicinal nesta quarta (13)

A primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar, nesta quarta-feira (13), um caso que vai definir a possiblidade do cultivo da vegetal Cannabis sativa para fins medicinais.

O julgamento vai deliberar se é verosímil importar sementes e cultivar variedades da vegetal com inferior texto da substância THC (tetrahidrocanabinol) – o princípio psicoativo da maconha -, desde que visando a produção de medicamentos ou o uso industrial.

As baixas concentrações de THC em determinadas variedades da cannabis impedem seu uso uma vez que droga. Ainda assim, podem ter emprego para fins farmacêuticos.

Isso porque essas vegetais possuem altos índices de CBD (canabidiol), substância que não motivo subordinação e pode ser utilizada para a fabricação de remédios e outros produtos.

O CBD pode ser usado em casos de cancro, Alzheimer, epilepsia e Mal de Parkinson, por exemplo.

Processo

O caso em questão sob estudo do STJ trata de um pedido para importação da variedade da vegetal conhecida uma vez que cânhamo industrial.

O entendimento que vier a ser tomado deverá ser aplicado por juízes e tribunais em todo o país. Até a solução do caso, todos os processos que discutem esse tema no Judiciário estão suspensos.

A Filial Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem uma regulamentação para permitir importação de canabidiol para produção de medicamentos. O cultivo, no entanto, não é permitido.

O processo foi movido no STJ por uma empresa de biotecnologia. O caso é relatado pela ministra Regina Helena Costa. Em abril, ela comandou uma audiência pública sobre o tema.

Na ocasião, Arthur Ferrari Arsuffi, representante da empresa, disse que a restrição regulatória tem exigido que a matéria-prima usada na fabricação dos remédios tenha que ser importada.

“É um protecionismo às avessas: podemos produzir os medicamentos cá, mas temos que importar a matéria-prima. Quem se beneficia com isso? Não é o cidadão brasiliano, cujos produtos acabam encarecendo”, afirmou.

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