
Lula estava com Haddad no Alvorada durante explosões na Praça dos Três Poderes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada com o ministro Fernando Haddad no momento das explosões na Terreiro dos Três Poderes. O Alvorada, residência solene da Presidência da República, fica a respeito de quatro quilômetros da região onde estão o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federalista (STF) e o Congresso Vernáculo.
A explosão deixou um morto e incendiou um sege na noite desta quarta-feira, 13. A superfície foi cercada por policiais, e o prédio do STF foi expelido. A Polícia Social investiga o caso.
Explosão e evacuação do STF
Um corpo foi encontrado próximo à Golpe. Segundo a Polícia Militar do Província Federalista, houve um “autoextermínio com explosivo”.
Em seguida as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. Lula está reunido com o diretor-geral da Polícia Federalista, Andrei Rodrigues, no Palácio da Alvorada.
Medidas de segurança
Policiais cercam a Terreiro dos Três Poderes e pedem que as pessoas se afastem. Uma equipe realiza uma varredura para verificar a presença de outros explosivos. No prédio do STF, o plenário foi expelido, e as orientações são para que ninguém se aproxime das janelas. Aliás, um sege foi incendiado próximo ao Incluído IV da Câmara. Autoridades apuram se há relação entre os casos.
Enunciação solene do STF
Em nota, o STF afirmou que “dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança”. A enunciação também indica que “servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela”. Segundo o STF, “mais informações sobre as investigações devem esperar o desenrolar dos fatos”, e a Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF.
Uma servidora pública afirmou ter ouvido duas explosões posteriormente um varão caminhar pela Terreiro dos Três Poderes em direção ao STF. Ela estava no ponto de ônibus no momento.
“Ele passou fazendo um sinal pra gente. Ouvi duas explosões”, disse Layana Costa, que trabalha no Tribunal de Contas da União (TCU).