Fim de escala 6×1: Erika Hilton procura governo e diz que tramitação pode ficar para 2025

A deputada federalista Erika Hilton (PSOL-SP) procurou o governo federalista para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a graduação 6×1 (seis dias trabalhados para um de folga).

Nesta quarta-feira (13), ela disse que iria se encontrar com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Hoje espero entender qual é a visão do governo, quais são as preocupações e de que maneira a gente pode sanar qualquer tipo de incerteza, de preocupação que o governo tenha em relação a essa PEC. O que o governo pensa”, comentou.

“Não ouvimos [ainda] o governo. A reunião com o ministro Padilha vai ser sobre saber qual o termômetro do governo diante disso até para que possamos também entender uma vez que se posicionar e uma vez que organizar institucionalmente cá dentro da Morada”, completou a parlamentar.

Apoios

Até o momento, o texto conta com 216 assinaturas, mais do que as 171 necessárias para que possa ser protocolado.

Apesar do número, a deputada ainda pretende esperar recolher mais escora para portanto oficializar a proposta no sistema da Câmara.

Para 2025

Embora as assinaturas estejam avançando, a deputada admitiu que a tramitação em si da material pode permanecer somente para o ano que vem, na próxima legislatura.

Ela disse estarem focados no recolhimento das assinaturas, e não ter um cronograma ainda em vista.

Muitos pontos do teor da proposta precisarão ser discutidos e têm causado dúvidas.

PEC semelhante

O texto, uma vez protocolado, inclusive, deve ser juntado a uma PEC semelhante de autoria do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que está na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Os textos tratam de assuntos muito parecidos. Em tese, isso não configuraria uma facilitação no processo de tramitação para o texto da Erika Hilton.

A atual versão da PEC prevê limitar a semana de trabalho de 44 horas para 36 horas. Também chega a falar em jornada de trabalho de quatro dias por semana. Os pontos seriam discutidos em convénio ou convenção coletiva. As mudanças não seriam imediatas.

De todo modo, a proposta tem um longo caminho pela frente com muitas negociações a serem feitas.

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