Fogo faz parte do bioma cerrado, diz ex-ministro da Agricultura à CNN

Em entrevista ao WW da CNN, o ex-ministro da Cultivação e Pecuária Blairo Maggi explicou os altos índices de queimadas no estado do Mato Grosso, destacando a natureza intrínseca do lume no bioma condensado.

Segundo dados do MapBiomas, o estado foi responsável por 1,7 milhão de hectares queimados em agosto.

Maggi ressaltou a multiplicidade geográfica do Mato Grosso, que abriga os biomas amazônico, condensado e Pantanal.

“O lume no bioma amazônico não é proveniente, ele não pertence àquele envolvente, mas o lume no condensado e no Pantanal, sim”, explicou o ex-ministro.

Características do Condensado e sua relação com o lume

O condensado, que ocupa aproximadamente dois terços do território mato-grossense, é naturalmente propenso a incêndios.

Maggi descreveu a vegetação típica: “Se você olhar o condensado, você vai ver que ele é uma vegetação de árvores tortas e muito rala, porque há milhões de anos passa lume nesse lugar”.

O ex-ministro também destacou a vastidão do estado, com seus 906 milénio km², comparando-o a “três estados de São Paulo” ou “cinco Rios de Janeiro”.

Esta extensão territorial, aliada às características do bioma, contribui significativamente para o cimeira número de queimadas registradas.

Condições climáticas e desafios

As condições climáticas extremas da região também foram apontadas uma vez que fatores agravantes.

O ex-ministro enfatizou a urgência de conviver com essa veras proveniente, ao mesmo tempo em que se procura minimizar os impactos sobre o meio envolvente e as atividades agrícolas.

“Nós estamos lá e temos que conviver com ela e tentar cuidar e minimizar todos esses efeitos que tem sobre o meio envolvente e sobre as nossas atividades agrícolas”, concluiu.

Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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