
“Fumaças em SP faz com que fumemos de 4 a 5 cigarros por dia”, diz médico à CNN
A poluição atmosférica em São Paulo atingiu níveis alarmantes, equivalendo ao consumo involuntário de quatro a cinco cigarros por dia, segundo alerta do médico patologista Paulo Saldiva em entrevista à CNN Brasil. O profissional traçou um paralelo preocupante entre a qualidade do ar na capital paulista e os efeitos nocivos do tabagismo.
A situação é tão sátira que imagens ao vivo do núcleo de São Paulo mostram a cidade praticamente desaparecida sob uma densa categoria de partículas poluentes e gases tóxicos em suspensão. Levante cenário levanta sérias preocupações sobre a saúde respiratória dos paulistanos, mormente aqueles com condições pré-existentes.
Pulmão tatuado
A poluição também estaria causando um fenômeno sabido uma vez que “pulmão tatuado”. Segundo o profissional, a porcaria presente no ar não exclusivamente suja superfícies externas, uma vez que cortinas e roupas, mas também penetra profundamente nos pulmões. “Uma vez que essa porcaria não é carvão, não é grafite simples, ela contém substâncias que provocam inflamação”, explica Saldiva.
Medidas de proteção recomendadas
Diante desse quadro, o Dr. Saldiva ofereceu algumas recomendações práticas para a população:
1. Uso de máscaras N95: Ao contrário das máscaras mais finas, as N95 são capazes de filtrar as partículas ultrafinas presentes no ar poluído.
2. Hidratação uniforme: O consumo regular de chuva e outros líquidos ajuda a fluidificar as secreções e facilita sua remoção das vias respiratórias.
3. Uso de colírios e soro fisiológico: Infligir lágrimas artificiais nos olhos e soro fisiológico no nariz pode facilitar na limpeza e hidratação dessas áreas sensíveis.
4. Cuidados especiais para grupos de risco: Pessoas com doenças respiratórias devem redobrar a atenção e seguir rigorosamente as orientações médicas.
O médico enfatiza que essas medidas são particularmente importantes em áreas de tráfico intenso, onde a concentração de poluentes tende a ser maior. A situação atual de São Paulo serve uma vez que um alerta sobre a urgência de políticas públicas efetivas para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras.
Confira a entrevista na íntegra