Focos de queimadas voltam a disparar em SP e atingem 72 municípios

Os focos de queimada voltaram a disparar São Paulo na quinta-feira, 12. O número passou de 55 ontem para 327 e eles estão espalhados em 72 municípios, segundo dados do Instituto Pátrio de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrados às 12h30. Somente em São Carlos, no interno do estado, são detectados 52 focos de incêndio, seguida por Morro Agudo, com 36.

No totalidade, o Brasil tem 643 municípios em situação de emergência por culpa da seca, que atinge 55% do território vernáculo. Em São Paulo, o governo federalista reconheceu situação de emergência nos municípios de Arthur Nogueira, na região de Campinas, e São Pedro do Turvo, no Oeste do estado, desde julho pretérito. Os municípios de Vinhedo, Rafard, Lourdes e Indiana ainda aguardam vistoria da Secretaria Pátrio de Proteção e Resguardo Social.

O ar continua entre ruim e moderada na Grande São Paulo e, segundo a Cetesb, escritório ambiental do estado, as condições atmosféricas seguem desfavoráveis à dissipação dos poluentes, uma vez que partículas inaláveis, monóxido de Carbono e ozônio.

As queimadas que se alastram pelo estado e pelo país pioram a poluição do ar em São Paulo. Na capital, que está há vários dias consecutivos com a pior qualidade do ar do mundo, a situação deve permanecer inalterada a partir de domingo, quando uma frente fria vinda do Sul pode trazer chuva à Região Metropolitana.

Chuva deve permitir consolação a moradores da Grande SP

“Teremos um consolação momentâneo com a chegada da frente fria, que vai trazer chuva e derrubar a temperatura. Mas será uma passagem muito rápida e no termo da próxima semana as temperaturas voltam a subir”, diz Adilson Nazário, do Meio de Gerenciamento de Emergências (CGE-SP).

Há seis dias consecutivos a temperatura máxima passa de 30ºC na cidade.

Não está descartada a ocorrência de “chuva preta”, já que o material particulado que está na atmosfera deve ser derrubado. O fenômeno ocorre quando sujidade, de queimadas e poluição, se mistura às gotas d’chuva.

Nazário lembra que São Paulo enfrenta tempo sedento, falta chuva, temperatura elevada, baixa umidade do ar. Com os incêndios florestais, a situação do ar piora. Segundo ele, se chovesse mais seria melhor, mas ainda não há condições de expressar se vai chover mais até o termo deste mês.

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