Advogado Vitor Marques recebe autoridades em lançamento de livro sobre STF em SP

O legisperito Vitor Marques lançou, nesta sexta-feira (13), o livro “O Supremo Tribunal Federalista no Brasil: protetor da Constituição ou nascente de exceção?”, pela Editora Contracorrente, em São Paulo.

Estiveram presentes no lançamento autoridades, entre elas, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Chico Macena, e o desembargador do Tribunal Regional Federalista da 3ª Região (TRF-3) Marcelo Vieira.

A obra aborda a construção história e jurídica da evolução da compreensão do constitucionalismo posteriormente a Segunda Guerra Mundial, utilizando uma vez que referência a Inglaterra, a França e os Estados Unidos.

“A finalidade do livro é colaborar com as reflexões sobre o padrão de Supremo Tribunal Federalista que nós temos e podemos elevar no Brasil e na interação entre Judiciário e Legislativo, que eu acho que é um repto deste momento da história”, diz Marques à CNN.

Durante os capítulos, são mostrados o histórico e a prática judicial do review brasiliano, com estudo do conflito entre o controle de constitucionalidade e a prática de medidas de exceção.

Com isso, Marques procura identificar as complexidades, atribuições e dificuldades da proteção da Constituição, que tem o Supremo uma vez que seu principal protetor.

O responsável ainda defende uma reflexão sobre a mudança da estrutura de controle de constitucional, adotando um padrão próximo ao da Europa.

“O padrão europeu traz uma proposta de você ter a separação de funções entre julgamentos de casos concretos nos tribunais de cassação, assim chamados, e as cortes constitucionais que analisam só temas de natureza constitucional abstratos”, explica.

Em sua estudo, essa diferença aperfeiçoaria o STF que, hoje, faz ambos os trabalhos.

“O brasiliano tem uma cultura de judicializar os assuntos e esse volume de processo só chega até o Supremo em razão dessa propriedade que existe hoje. Acho que repartir as funções, aperfeiçoaria e garantiria uma intervalo, talvez até do Supremo, em relação à sociedade, prestigiando essa natureza do Supremo que é ser um poder contra majoritário”, finaliza Marques.

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