Saiba como é a cela onde ficará o bicheiro Rogério Andrade em presídio federal

A Penitenciária Federalista em Campo Grande (MS) foi escolhida para homiziar, a partir desta terça-feira (12), o bicheiro Rogério de Andrade. É em uma das 208 celas da unidade que ele ficará o recluso. As celas são individuais e possuem 6 metros quadrados.

No lugar há leito, escrivaninha, banco e prateleiras em alvenaria, além de banheiro com sanitário, pia e chuveiro. O enxoval para o recluso é constituído por duas camisetas manga curta e longa, calça, agasalho, tênis, sapato, lençol, toalha, travesseiro e meias. No kit de higiene, há sabonete, desodorante, escova, creme dental, papel higiênico e produtos de limpeza do envolvente.

Os presos permanecem por 22 horas do dia dentro da quartinho. Os internos têm recta a banho de sol de duas horas. São oferecidas seis refeições por dia: moca da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

No período de triagem, que compreende os 20 primeiros dias na unidade prisional, porquê é o caso de Rogério de Andrade, o recém-chegado fica em uma quartinho de isolamento que tem aproximadamente 9 metros quadrados. Nela, há espaço para banho de sol individualizado. Ou seja, sem contato com demais presos.

Segundo o Sistema Penitenciário Federalista (SPF), há sempre uma equipe multidisciplinar com médicos, psiquiatras, psicólogos, dentista, enfermeiros, assistente social e demais setores que realizam o atendimento inicial desse interno para julgar as condições de saúde. É nessa temporada de adaptação que o interno conhece seus deveres e direitos dentro de uma prisão federalista. Somente advogados constituídos podem visitar o detento nesse período de inclusão.

Os cinco presídios do SPF –Campo Grande, Brasília, Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Catanduvas (PR)– têm projeto arquitetônico igual, com murado de 12,3 milénio metros quadrados de espaço construída.

O chegada

São três barreiras de segurança e nenhum objeto pessoal passa no primeiro raio-x. Do lado de fora ficam sapatos, cintos, celular, chaves, moedas e qualquer outro objeto metálico.

A penitenciária também tem um scanner corporal, usado para visitantes e advogados, que identifica possíveis objetos proibidos. No parlatório é onde ocorre o contato entre defensores e detentos. Há um vidro entre eles e um telefone para as conversas. Tudo é gravado.

Quem pode ser transferido para uma penitenciária federalista

De convenção com um decreto presidencial de 2009, o recluso transferido para uma penitenciária federalista de segurança máxima precisa se enquadrar em pelo menos um desses critérios:

  • Ter desempenhado função de liderança ou participado de forma relevante em organização criminosa;
  • Ter praticado violação que coloque em risco a sua integridade física no envolvente prisional de origem;
  • Estar submetido ao Regime Disciplinar Diferenciado – RDD;
  • Ser membro de quadrilha ou quadrilha, envolvido na prática reiterada de crimes com violência ou grave prenúncio;
  • Ser réu colaborador ou delator premiado, desde que essa requisito represente risco à sua integridade física no envolvente prisional de origem; ou
  • Estar envolvido em incidentes de fuga, de violência ou de grave indisciplina no sistema prisional de origem.
  • Líderes criminosos porquê Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Margem-Mar, estão presos em penitenciárias federais.

Segundo a Secretaria Pátrio de Políticas Penais (Senappen), “os presos são incluídos no Sistema Penitenciário Federalista por um prazo de 3 anos, podendo sua permanência ser prorrogada quantas vezes forem necessárias com base em indícios de manutenção dos motivos que fizeram que ele fosse transferido para o SPF, a partir de decisão judicial”.

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