Pesquisa revela como sistema de defesa de plantas fica vulnerável a pragas

Em cláusula divulgado recentemente na revista Nature Communications, pesquisadores brasileiros revelam porquê um microrganismo age para superar o sistema de resguardo vegetal, abrindo a porta para pragas no campo.

O estudo detalha porquê a bactéria causadora do cancro cítrico, a Xanthomonas citri, metaboliza compostos tóxicos relacionados à lignina — molécula presente na parede celular das vegetação, conferindo-lhe resistência, rigidez e proteção contra patógenos.

O estudo foi orientado com base da Fapesp no Laboratório Vernáculo de Biorrenováveis do Núcleo Vernáculo de Pesquisa em Vigor e Materiais (LNBR-CNPEM), no contextura de um projeto que procura aumentar a produção de bioquímicos e outros produtos a partir de biomassas.

Seus resultados também poderão facilitar no combate a doenças que afetam a lavoura, em peculiar a cultura de cítricos.

Uma vez que explicam os autores, a pesquisa visa o desenvolvimento de fábricas microbianas capazes de transformar biomassas vegetais em biocombustíveis, bioquímicos e outros biomateriais, porquê etanol e bioplásticos.

Leste trabalho recente enfocou microrganismos pouco estudados, buscando entender todas as etapas enzimáticas necessárias para transformar os blocos de construção da lignina em outros produtos químicos.

“Enquanto muitos estudos se concentravam em bactérias de solo, havia uma vácuo no conhecimento sobre patógenos de vegetação, o que levou a equipe a se concentrar nesse vista”, explicou Priscila Oliveira de Giuseppe, autora principal do cláusula.

A pesquisa não só avança na compreensão fundamental do metabolismo de compostos aromáticos, mas também abre novas possibilidades para aplicações biotecnológicas.

“Queríamos explorar o inexplorado e entender porquê a Xanthomonas citri supera o repto da toxicidade dos compostos de lignina e os transforma em outras moléculas de interesse industrial, um tema pouco abordado na estação”, disse.

O cláusula descreve porquê a Xanthomonas citri processa três principais precursores da lignina, os álcoois p-cumarílico, coniferílico e sinapílico.

E revela porquê essa bactéria se protege do efeito tóxico de alguns produtos da degradação dessas moléculas.

Esses compostos desempenham um papel vital nas defesas das vegetação contra patógenos e também têm potencial porquê manancial renovável de carbono para a produção de produtos químicos de base biológica.

A invenção de uma novidade via metabólica na Xanthomonas citri abre perspectivas promissoras para o desenvolvimento de novas estratégias de manejo de doenças e produção sustentável de químicos.

Controle de pragas

A bactéria causadora do cancro cítrico tem um grande impacto na produtividade, sobretudo na cultura de laranja, muito suscetível à praga.

Mas as implicações do trabalho se estendem para todo o setor agrícola, tanto no desenvolvimento de vegetação mais resistentes a patógenos quanto em tratamentos para combate a pragas causadas por bactérias do gênero Xanthomonas.

Neste ano, a produção de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais deve ter uma queda de 24%, conforme estimativa do Fundo de Resguardo da Citricultura (Fundecitrus), causada por doenças e pela seca.

O Brasil, maior produtor mundial de laranja, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimento e a Lavra (FAO), é responsável por 21,5% da produção global, com São Paulo concentrando 77,2% da produção vernáculo.

O Brasil responde por 79% do suco de laranja comercializado globalmente, segundo a Associação Vernáculo de Exportadores de Suco (CitrusBR).

O desenvolvimento da pesquisa pode ter aplicações ainda mais amplas na extensão agrícola, já que o gênero Xanthomonas engloba várias espécies que infectam diferentes outras vegetação além da laranja, porquê morango, banana, feijoeiro, cana-de-açúcar, repolho e muitas outras.

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