Deportação em massa prometida por Trump: entenda como deve ser executada e os obstáculos
Donald Trump deve mobilizar agências de todas as partes do governo federalista para ajudá-lo a deportar imigrantes, de contrato com seis ex-funcionários e aliados do presidente eleito dos Estados Unidos.
O republicano também deve pressionar as chamadas “jurisdições santuário” para cooperar com o projecto de deportação. A “jurisdição santuário” é a cidade, condado ou estado com uma política de proteção a imigrantes ilegais, segundo a Coligação Pátrio para Finalizar com a Falta de Moradia dos EUA.
Apoiadores de Trump, incluindo alguns que podem integrar seu segundo governo, antecipam que o presidente eleito convocará todos — desde os militares dos EUA até diplomatas no exterior — para transformar sua promessa de campanha de deportações em tamanho em veras.
Isso incluiria cooperação com estados liderados por republicanos e usaria financiamento federalista porquê alavanca contra jurisdições resistentes.
Um dos principais pontos da campanha de Trump foi a promessa de deportar números recordes de imigrantes. Segundo JD Vance, vice-presidente eleito dos EUA, a operação poderia expulsar 1 milhão de pessoas por ano.
Estima-se que 11 milhões de imigrantes ilegais residam nos Estados Unidos, mas foco do presidente eleito tem sido deportar imigrantes com antecedentes criminais
“Tudo depende do orçamento”
Uma operação de deportação visando milhões de pessoas exigiria muito mais policiais, centros de detenção e juízes de tribunais de imigração.
Priscilla Alvarez, correspondente da CNN na Lar Branca, destacou que o setor privado se prepara para a provável intensificação de deportações, visto que o governo dos EUA depende de contratados para gerir centros de detenções, pois não há instalações federais suficientes.
O American Immigration Council, um grupo de resguardo dos imigrantes, estimou o dispêndio da deportação proibido de 13 milhões de imigrantes nos EUA em US$ 968 bilhões em pouco mais de uma dez.
O dispêndio médio de consumição, detenção, processamento e remoção de um imigrante proibido em 2016 foi de US$ 10.900, de contrato com números divulgados pela Imigração e Alfândega dos EUA na quadra.
Naquele ano, o órgão disse que o dispêndio médio de transporte de um deportado para seu país de origem era de US$ 1.978. Desde logo, os custos aumentaram.
Tom Homan, indicado por Trump para controlar a imigração proibido, ressaltou em uma entrevista no final de outubro que a graduação das deportações dependeria de possíveis agentes e espaço de detenção.
“Tudo depende do orçamento”, destacou.
Trabalho dentro do governo
Embora Trump possa se beneficiar da experiência adquirida durante seu primeiro procuração, ele pode novamente encontrar resistência de funcionários do governo com ideologias diferentes, incluindo agentes que selecionam imigrantes para asilo.
O Departamento de Estado, em privado, pode ser um órgão no qual Trump atue mais agressivamente do que durante seu primeiro procuração, disseram vários apoiadores.
Ken Cuccinelli, ex-secretário coadunado interino do Departamento de Segurança Interna dos EUA no governo Trump, disse que o Departamento de Estado era um “tropeço” para a fiscalização da imigração.
Ao todo, são 21 milénio funcionários atuam no controle de imigração e alfândega, sendo metade deles integrantes da unidade de Investigações de Segurança Interna, que se concentra em crimes transnacionais, porquê tráfico de drogas e exploração infantil — em vez de se concentrar totalmente na fiscalização da imigração.
Aliados de Trump dizem que a unidade precisaria destinar mais tempo à imigração.
A unidade de Investigações de Segurança Interna se distanciou do trabalho de imigração do órgão nos últimos anos.
Stephen Miller, “arquiteto” da agenda de imigração do primeiro procuração do republicano, disse em 2023 que tropas da Guarda Pátrio de estados que cooperarem com o projecto poderiam ser enviadas para estados resistentes para ajudar nas deportações, o que provavelmente desencadearia batalhas judiciais.
Duas fontes pontuaram à CNN que Miller deve ser nomeado vice-chefe de gabinete da Lar Branca para políticas por Trump.
Assim porquê JD Vance, ele também destacou que o novo governo buscaria um aumento de dez vezes no número de deportações, para mais de um milhão por ano.
Operações em locais de trabalho dos imigrantes
Tom Homan afirmou no programa “Fox and Friends” que operações em locais de trabalho precisam sobrevir.
“Onde encontramos a maioria das vítimas de tráfico sexual e tráfico de trabalho forçado? Nos locais de trabalho. E o governo Biden fechou os locais de trabalho”, afirmou o indicado por Trump para controlar a imigração proibido.
“Eles dizem que nos importamos com o tráfico sexual e o tráfico de pessoas, logo eles fecham a fiscalização do lugar de trabalho, que é uma das principais áreas em que encontramos vítimas disso”, complementou.
Homan ressaltou o recta de pedir asilo, enfatizando o recurso lítico que as pessoas podem tomar no tribunal de imigração. Mas disse que é necessário expulsar aqueles que não tiverem pedido aceito posteriormente o final do processo.
“Quanto aos que vão resistir à deportação dessas pessoas, qual é a opção? Você tem o recta de pedir asilo. Você tem o recta de ver um juiz. Nós fazemos isso sobrevir”, comentou.
“Mas no final desse devido processo, se o juiz disser que você deve ir para moradia, logo temos que levá-los para moradia. Porque se não formos, o que diabos estamos fazendo? Se a ordem do juiz não significa zero, logo feche o tribunal de imigração”, adicionou.
Ele também criticou as “cidades santuários”, aquelas com têm políticas em vigor projetadas para limitar a cooperação ou o envolvimento em ações federais de fiscalização da imigração.
Homan pontuou que espera que a polícia nessas cidades coopere com a novidade governo, mas citou o histórico de Trump de usar o Departamento de Justiça para processar essas cidades.
“Cidades santuários são santuários para criminosos”, criticou.
Corroboração de outros países
Um fator-chave será se outros países aceitarão seus cidadãos, uma questão que o republicano teve sucesso restringido durante seu primeiro procuração.
O governo Trump também lutou para convencer outras nações na região, incluindo o México, a adotar medidas para impedir que os imigrantes fossem direção à fronteira dos Estados Unidos.
Críticos do trumpismo alertam que o projecto de deportação seria custoso, divisivo e desumano, levando a separações de famílias e comunidades.
Lei dos Estrangeiros inimigos
Donald Trump também planeja usar um regime de guerra de 1798, publicado porquê Lei dos Estrangeiros Inimigos, para deportar rapidamente supostos integrantes de gangues, uma ação que quase certamente seria contestada no tribunal.
A lei foi usada três vezes, de contrato com o Brennan Center for Justice: na Guerra de 1812, na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, quando foi empregada para justificar campos de detenção para pessoas de prosápia japonesa, alemã e italiana.
O Brennan Center e outros pediram ao Congresso que revogasse a lei.
“Muitos temem que um segundo governo Trump tente usar essa lei para justificar detenção indefinida e retirar pessoas do país rapidamente e sem revisão judicial”, escreveu Naureen Shah, vice-diretora de assuntos governamentais da União Americana pelas Liberdades Civis, no final de outubro.
*com informações da Reuters
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