Sorteio do Mundial de Clubes acontecerá em 5 de dezembro em Miami

Oli SCARFF

O “Super Mundial” de Clubes é um libido do presidente da Fifa Gianni Infantino

Oli SCARFF

O sorteio do novo Mundial de Clubes da Fifa, que aumenta de sete para 32 times e será disputado pela primeira vez nos Estados Unidos, será realizado em 5 de dezembro em Miami, anunciou a Fifa nesta segunda-feira (11).

A data era tão esperada uma vez que outras tantas respostas para perguntas que continuam no ar sobre a competição, cujas cotas e premiações pagas aos clubes continuam sendo um mistério: ainda não se sabe quais serão os detentores dos direitos de transmissão e, até agora, há somente um patrocinador sabido, o grupo chinês Hisense.

Programado para 5 de dezembro às 13h locais (15h em Brasília), o sorteio determinará os oito grupos de quatro equipes que disputarão a primeira tempo do torneio. Entre os clubes classificados estão potências europeias uma vez que Real Madrid e Bayern de Munique.

Os 16 clubes que terminarem nas duas primeiras posições de cada grupo avançarão à tempo de mata-mata, que começa nas oitavas e vai até a final, sem disputa de terceiro lugar.

Todos os classificados para leste torneio, que será realizado a cada quatro anos e cuja primeira edição terá lugar de 15 de junho a 13 de julho de 2025 em 12 estádios nos Estados Unidos, já serão conhecidos no dia do sorteio.

Falta ordenar o vencedor da Despensa Libertadores, cuja final 100% brasileira entre Atlético-MG e Botafogo acontece em Buenos Aires no dia 30 de novembro. Palmeiras, Flamengo e Fluminense, campeões do torneio continental nos anos anteriores, já estão garantidos na competição.

Desejado desde o termo de 2016 pelo presidente da Fifa Gianni Infantino, o chamado “Super Mundial” acumula muitas críticas, em meio a um calendário sobrecarregado.

O sindicato de jogadores FIFPro e a Associação de Ligas Mundiais anunciaram, no termo de julho, sua intenção de acionar a Percentagem Europeia contra a Fifa.

O recém-escolhido Globo de Ouro, o espanhol Rodri, alertou em setembro que os jogadores estavam “perto” de um movimento de greve.

“Na minha humilde opinião, é excessivo”, insistiu, antes mesmo de participar da competição, para a qual sua equipe, o Manchester City, está classificada.

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