
Seca veio para ficar no Brasil? Especialistas explicam
O atual período de seca é o mais intenso da história do Brasil, segundo o Cemaden (Meio Vernáculo de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), e os impactos vão além da questão climática ou efeitos na saúde da população.
O Cemaden indica que até o início de setembro, tapume de 200 municípios continuavam em exigência de seca extrema, com destaque para São Paulo (82 municípios), Minas Gerais (52), Goiás (12), Mato Grosso do Sul (8) e Mato Grosso (24).
De tratado com a pesquisadora do Cemaden, Ana Paula Cunha, as regiões seguem uma vez que aquelas que mais preocupam, por apresentarem chuvas muito inferior da média.
Entre o Sudeste, o Meio-Oeste e o interno do Nordeste é normal que não chova durante os meses de inverno, mas além do período sequioso, as temperaturas muito supra do normal também chamaram a atenção.
Em participação ao WW, na quarta-feira (11), a diretora de Ciência do Ipam, Ane Alencar, afirmou que já era esperado que a seca deste ano seria pior que a de 2023.
Veja os impactos da Seca no Brasil
Um planta produzido pelo Gestão Vernáculo Oceânica e Atmosférica – instituição ligada ao governo estadunidense – mostra a média da umidade do solo, na América do Sul, em agosto.
De tratado com o técnico em climatologia da Tempo OK, Camila Sapucci, o período de estiagem na região Sudeste e Meio-Oeste começou com o solo sequioso.
“A chuva que aconteceu nos meses de verão foi muito irregular em áreas do Sudeste e do Meio-Oeste, o que deixou o solo com pouca umidade. Quando começou o período de estiagem, o solo na região meão estava com uma concentração muito baixa de umidade”, explica Sapucci.
É verosímil ver na imagem que – praticamente todo Brasil – vive níveis alarmantes de seca no solo.
Planta de umidade do solo • Gestão Vernáculo Oceânica e Atmosférica
No universal, a situação é pior na filete setentrião do Paraná, de São Paulo, em Minas Gerais, em todos os estados do Meio-Oeste, no Província Federalista, no interno do Nordeste, no Tocantins, no sul do Pará, do Amazonas, no Acre e em Rondônia, onde não chove de maneira significativa há mais de 120 dias.
“E são estas áreas que registram o menor valor de umidade disponível no solo”, pontua Sapucci.
Em outro material produzido pela Tempo OK, é verosímil ver o planta de estiagem no Brasil. O material mostra as regiões no Brasil que estão sofrendo com a falta de chuvas. A imagem revela que secção bastante considerável do Brasil está sem chuvas por mais de 4 meses. Veja.

Diversos fatores podem contribuir para a intensificação e prolongamento das secas. Um dos principais é o aquecimento das águas dos oceanos, que pode impactar no fornecimento de umidade para as chuvas.
“A seca da Amazônia contribui para a seca de lugares com altitude mais elevada, caso de São Paulo e Mato Grosso do Sul. (…) Isso porque há uma redução no transporte de umidade destas regiões para o sul do país”, explica Ana Paula Cunha.
Expectativa para o horizonte
Sendo um fenômeno cada vez mais frequente e intenso no Brasil, com o agravamento da crise hídrica uma vez que principal consequência da secas, a pesquisadora do Cemaden prevê que setembro será mais um mês de secas.
“Está prevista para continuar em boa secção do país. Do Sudeste para inferior, pode suceder uma desintensificação a partir de outubro“, afirma Ana Paula.
Todavia, a veras é dissemelhante para o Meio-Oeste e Setentrião do país, que sofrerão com a seca até o final de outubro.
“Isso deve intensificar a seca no Pará, Mato Grosso, Amazonas e Tocantins”, alerta Ana Paula.
A pesquisadora do Cemaden e a climatologista da Tempo OK afirmam que a previsão indica que devemos ter chuvas típicas da quadra do ano, unicamente em novembro, mas ainda de maneira muito irregular.
Efeito La Niña e o tempo em 2025
De tratado com o Cemaden, o fenômeno La Niña deve se solidar a partir do termo de setembro. Levante efeito que deve se estender na viradela do ano, geralmente contribui para as chuvas e melhora da seca no Setentrião e Nordeste. Entretanto, deve promover secas para o extremo sul do país.
“Isso porque, se o fenômeno se configurar, será de fraca intensidade, e efeitos uma vez que a sazonalidade e as águas do Oceano Atlântico mais quentes que o normal devem ter um peso maior com relação a ocorrência de chuvas no interno do Brasil”, explica Sapucci.
Durante o verão, a expectativa é de chuvas dentro da média climatológica para o Sudeste e o Meio-Oeste. Neste período, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve se aproximar do continente, e as frentes frias conseguem subir para o Sudeste.
“Isso favorece a formação de corredores de umidade, que atravessam o país, favorecendo a formação de nuvens de chuva e diminuindo os extremos de temperatura máxima”, afirma Camila Sapucci.
Entre janeiro e fevereiro, a expectativa é que os níveis de chuvas fiquem dentro da média. Todavia, a veras pode ser dissemelhante no sul do Brasil, onde o quadro deve ser o oposto.
“É verosímil que temos alguma exigência de seca no verão de 2025 nessa região”, conclui Ana Paula.