Guinness: ciclista quebra recorde de mais rápida a cruzar o mundo pedalando

A norte-americana Lael Wilcox quebrou o recorde mundial e se tornou a mulher mais rápida a cruzar o planeta pedalando. Ela atravessou 21 países e 29.169 quilômetros em três meses e meio.

Ela retornou a Chicago às 21h (horário lugar) dessa quarta-feira (11), 108 dias, 12 horas e 12 minutos depois de iniciar a jornada. Wilcox superou a marca de 124 dias e 11 horas que a ciclista escocesa Jenny Graham registrou em 2018.

“Eu me diverti muito. Sentia porquê se pudesse continuar pedalando para sempre”, disse Wilcox no Instagram, em seguida concluir a missão.

Experiente em provas de ultra-resistência

Nascida no Alaska, a ciclista de 38 anos é experiente em provas de ultra-resistência, tendo se tornado a primeira mulher e a primeira pessoa dos Estados Unidos a vencer a TransAm, uma corrida de 6.759 quilômetros ao volta dos EUA, em 2016.

Wilcox também bateu recordes no Tour Divide, uma corrida anual ao longo das Montanhas Rochosas, e venceu a prova de 563 quilômetros Unbound XL, em 2021, tendo pedalado 965km antes mesmo da largada da prova.

Condições desafiadoras

Para sua tentativa de recorde ao volta do mundo, Wilcox começou em Chicago antes de pedalar até Novidade York.

Desde o início de sua jornada, ela enfrentou condições desafiadoras.

“No dia 4, eu estava vomitando o dia todo, não parava de chover e eu tive diversos furos nas rodas. Eu ainda consegui transpor 223 quilômetros, mas foi difícil”, ela disse ao seu patrocinador, SRAM, de tratado com o site “Cycling Weekly”.

O que é considerado “volta ao mundo” pelo Guinness?

De Novidade York, ela voou para Portugal, de onde partiu para a Holanda, retornando eventualmente por Alemanha, os Alpes, os Balcãs, a Turquia e a Geórgia.

Posteriormente um voo para Perth, na Austrália, ela pedalou pela costa sul até Brisbane antes de seguir de avião à Novidade Zelândia, que seria sua última paragem antes de retornar à América do Setentrião.

De sua cidade-natal Anchorage, Wilcox pedalou em direção ao Sul até Los Angeles, antes de seguir pela Rota 66 até Chicago.

De tratado com o Guinness, para a prova de volta ao mundo ser bem-sucedida, um ciclista deve viajar na mesma direção, principiar e terminar no mesmo lugar, e pedalar por pelo menos 18 milénio milhas (muro de 29 milénio quilômetros).

Recorde pode perseverar pouco

Ao se aproximar do final da missão, ela agradeceu a quem a apoiou ao longo da jornada.

“Às vezes, eu me esqueço que estou pedalando ao volta do mundo. Parece ser o passeio em grupo mais jocoso que já fiz. Os cartazes, a torcida, os pulos na borda da estrada significaram o mundo para mim”, disse ela no Instagram, que é governado por sua esposa, a cineasta Rugile Kaladyte.

Apesar de ter sido recém-conquistado, o recorde de Wilcox deve ser quebrado em breve. A ciclista indiana Vedangi Kulkarni já percorreu muro de 7.800 quilômetros de sua própria tentativa, que ela esperar terminar em tempo semelhante ao de Wilcox.

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