
cozinha mediterrânea com entradas e drinks de destaque
Ella Fitz: cozinha mediterrânea com entradas e drinks de destaque
Não é de hoje que as ruas de Pinheiros, em São Paulo, reúnem verdadeiros “points” na capital paulista. Entre opções dos mais variados estilos de bares e gastronomias, a Boa Forma foi saber o Ella Fitz , um restaurante de cozinha mediterrânea , comandado pelos chefes Paulo Barros, Salvatore Loi e Ana Cremonezi.
Sofisticado e hospitaleiro, o lugar traz um pé recta enorme em um envolvente quase todo de madeira e uma arte em grafite na parede do bar, dando um toque mais moderno ao espaço. Logo que entramos, no entanto, um fator específico chamou atenção: a cozinha de paredes de vidro localizada ao fundo do salão, que torna verosímil escoltar o movimento da equipe na preparação dos pedidos.

Almoço no Ella Fitz: nossa experiência
Apesar de os pratos principais serem deliciosos (já chegaremos nessa secção), as entradas realmente se destacaram, em nossa opinião.
As escolhas foram: Burrata e Gaspacho (focaccia crocante, mix de tomatinhos, tâmara e óleo de manjericão – R$84) e Músculos Cruda de Black Angus (macadâmia, noisette defumada, alho preto, gel de gema e bastoncino di parmigiano – R$67).

Por mais que a burrata seja uma ingressão sem muitos segredos, a versão do Ella Fitz é acompanhada pelo gaspacho – combinação que eu nunca havia provado e que ficou muito, muito gostosa.
Quanto ao “Músculos Cruda”, sem dúvidas foi nossa melhor surpresa neste almoço. A receita conta com pedaços de mesocarpo crua cortados um pouco maior do que costumamos encontrar em tartares , e esse pormenor fez o sabor dela permanecer ainda mais evidente, porém em estabilidade com os demais ingredientes. Vale ressaltar que o bastoncino di parmigiano também agradou muito, por combinar com a mesocarpo sem ser uma opção pesada, uma vez que acontece algumas vezes com pães, por exemplo.

Depois da “petiscagem”, escolhemos os pratos principais. Foram eles:
Fraldinha Black a La Plancha (tagliatelle, molho de tomate da morada, emulsão de vinho do porto e queijo duzu – R$135), com uma tamanho al dente deliciosa e uma combinação entre a emulsão e o queijo que realmente fez diferença no prato e me surpreendeu muito. Uma delícia!
Mignon de Black Angus: purê de baroa, crosta de amêndoas e trufa (R5). Além de uma apresentação de esplender os olhos (o prato é servido com um cloche de vidro, que revela a fumaça ao ser retirado) a mesocarpo estava macia e com um ponto suculento. Também gostamos muito da combinação de texturas entre a mesocarpo, o purê e as amêndoas.

Para finalizar o almoço, escolhemos a sobremesa autoral de Ana Cremonezi chamada “ Leite com Toddy”, feita de biscuit de chocolate e choco 63% crémeux, com sorvete de leite para escoltar (R$41).
Além de gostosa e rebuçado na medida certa, a receita ainda traz um toque de nostalgia, já que foi inspirada na combinação do leite com o achocolatado, bebida consumida pela chef em sua puerícia (e também pela maioria de nós, não é mesmo?). Destaque para o sorvete delicioso e para o biscoito em formato de vaquinha, remetendo ao personagem da Toddy.

Drinks para todos os gostos
Na epístola de drinks do Ella Fitz verosímil encontrar tanto opções clássicas, uma vez que Fitzgerald e Cosmopolitan, quanto criações de autoria da bartender Márcia Martins, uma vez que as escolhidas por nós.
Coincidentemente, optamos por três bebidas que traziam traços cítricos e que combinaram muito muito com o calor que fazia no dia da visitante:
- Get Happy (vodka, mix de uva com folhas de basílico, suco de limão e compota de abacaxi com cumaru – R$46);
- Misty (gin, mix cítrico, calda de yuzu, espuma de lichia e peperoncino em pó – R$46);
- Limoncello Spritz Drink (vodka, limoncello da morada, ginger ale, mix cítrico e espumante – R$48).
Recomendamos muito escolher drinks autorais do restaurante. Cá, por exemplo, não conseguimos seleccionar um preposto – todos foram ótimos! Valeu a pena aventurar e transfixar mão das opções mais tradicionais para testar as receitas autorais.
