pai é preso por abusar da filha internada em hospital de SP

Um pai foi recluso por desmandar da própria filha enquanto ela estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
de um hospital de São Paulo
. O delito aconteceu em maio deste ano e só veio à tona posteriormente a equipe de enfermagem gravar cenas do injúria. O caso foi revelado em uma reportagem do programa “Profissão Repórter”, da TV Mundo
. 

Nas imagens gravadas pelos funcionários do hospital, é verosímil ver o pai passando a mão nos seios e nas pernas da pequena de 17 anos. A identidade do varão foi preservada para não expor a menor de idade. Ele nega qualquer tipo de injúria. 

Assista ao vídeo inferior

Segundo a delegada do caso, Kelly Cristina, o injúria de vulnerável também foi constatado no inspecção de delito. “Alguém completamente vulnerável sendo abusada por aquele que devia guardá-la. Tem casos que nos tocam demais. Somos humanos”, disse a delegada seccional – São Bernardo do Campo, em entrevista à Mundo.

“Tivemos a constatação, realmente, através do inspecção de corpo de delito, que é o documento mais importante, onde realmente se constatou o injúria sexual, as lesões provenientes desse injúria que esse pai cometia”, acrescentou Kelly Cristina.

O laudo do Instituto Médico Permitido (IML) apontou que a juvenil apresentava “lesões compatíveis com a prática de atos libidinosos”. Segundo o relatório, a data provável do sucedido seria “recente”.

Represado em 13 de maio, o varão teve a prisão transformada em preventiva pela Justiça. Ele é réu por estupro de vulnerável e pode pegar uma pena de 8 a 15 anos de reclusão.

Funcionários perceberam

Uma funcionária do hospital, que não quis se identificar, afirmou que percebeu o comportamento estranho da jovem. “A gente percebeu que a juvenil estava muito agitada no momento de trocar a fralda, e notou que as partes íntimas dela estavam com muita vermelhidão e fissuras”, disse.

Outra funcionária, também na exigência de anonimato, citou que pequena parecia mais agitada na presença do pai. “Observamos que, durante o tempo que ela ficava com o pai, era o momento que realmente ela se agitava mais, ela tinha taquicardia e a equipe toda ficou em alerta, porque a gente não queria crer que era o que realmente a gente estava vendo ali. Era uma situação de injúria”, comentou.

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