Israel bombardeia Gaza; EUA pressionam por trégua

Eyad BABA

Bombardeio israelense em Al Zawaida, Tira de Gaza, em 11 de junho de 2024

Eyad BABA

Israel bombardeou vários pontos da Tira de Gaza nesta quarta-feira (12) e foi cândido de vários projéteis lançados a partir do Líbano, enquanto o governo dos Estados Unidos tenta concretizar um multíplice conciliação de trégua para finalizar com mais de oito meses de conflito entre o Hamas e o Estado hebreu.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, em viagem ao Oriente Médio, desembarcou nesta quarta-feira no Pesquisar, um dos três mediadores no conflito (ao lado dos Estados Unidos e do Egito) que, atualmente, examinam a resposta do Hamas ao projecto para um cessar-fogo no território palestino.

Segundo o movimento islamista, a resposta que apresentou na terça-feira aos mediadores do Pesquisar e do Egito, pede o “término completo da agressão” contra Gaza.

Levante projecto, em três fases, foi anunciado em 31 de maio pelo presidente americano, Joe Biden, que o apresentou uma vez que uma proposta israelense.

A iniciativa contempla em uma primeira temporada um cessar-fogo “repentino e completo”, a troca de reféns por presos palestinos, a retirada do Tropa israelense das áreas mais populosas de Gaza e a ingressão de ajuda humanitária.

Até o momento, Israel não anunciou oficialmente a sua posição, mas Blinken destacou que primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanayhu, “reafirmou seu compromisso” em saber um cessar-fogo durante uma reunião na segunda-feira.

– “Crimes contra a humanidade” –

As tropas israelenses prosseguem com a ofensiva, iniciada em 7 de outubro na Tira de Gaza, em resposta ao ataque violento do Hamas contra seu território.

A operação levou uma percentagem de investigação da ONU a considerar que Israel é responsável por “crimes contra a humanidade”, incluindo o de “extermínio”, na Tira de Gaza.

A percentagem também acusou as autoridades israelenses e sete grupos armados palestinos, incluindo o braço armado do Hamas, de “crimes de guerra”.

A embaixada de Israel em Genebra acusou a percentagem de “discriminação sistemática” contra o país.

A guerra em Gaza também provocou o aumento da violência na Cisjordânia ocupada, onde seis palestinos morreram na terça-feira, e na fronteira de Israel com o Líbano, onde os confrontos são frequentes entre o Tropa israelense e o Hezbollah libanês, coligado do Hamas.

O Tropa anunciou que quase 160 foguetes foram lançados do Líbano em direção a Israel na manhã de quarta-feira, depois que um bombardeio israelense matou um comandante do Hezbollah na véspera no sul do Líbano.

Depois que o Hezbollah reivindicou os disparos de “dezenas de (mísseis) Katiusha e de mísseis teleguiados”, o comandante do comitê executivo do grupo, Hashem Safieddin, afirmou que o movimento vai “aumentar as operações em intensidade, potência, número e qualidade”.

Na Tira de Gaza foram registrados bombardeios no setentrião do território, onde sete pessoas morreram na Cidade de Gaza, segundo uma manancial médica e um correspondente da AFP.

Em Rafah, no sul do território, uma petiz morreu em um bombardeio que atingiu sua lar, afirmou um médico do hospital Nasser. A cidade de Khan Yunis também foi cândido de ataques.

A guerra começou em 7 de outubro, quando milicianos do grupo islamista Hamas assassinaram 1.194 pessoas e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP fundamentado em dados oficiais.

O Tropa israelense afirma que 116 reféns permanecem em cativeiro em Gaza, mas 41 estariam mortos.

A operação de resposta de Israel em Gaza deixou mais de 37.200 mortos, segundo o Ministério da Saúde do governo de Gaza, liderado pelo Hamas.

Em seguida mais de oito meses de guerra, a população da Tira, onde a ajuda humanitária entra de maneira lenta, enfrenta o risco da lazeira. Devido ao conflito, ao menos 1,7 milhão dos 2,4 milhões de habitantes do território foram obrigados a largar suas casas.

– “Um calendário” –

As negociações indiretas visando uma trégua esbarram nas exigências contraditórias dos dois lados.

Israel não aceita o término da guerra até que a eliminação do Hamas, que governa Gaza desde 2007 e é considerado uma organização terrorista pelo país, assim uma vez que por Estados Unidos e União Europeia.

O movimento exige um cessar-fogo definitivo e que a retirada completa das tropas israelenses da Tira de Gaza.

Segundo uma manancial que acompanha as negociações, a resposta do Hamas contém “emendas” à proposta anunciada por Biden, “incluindo um calendário para um cessar-fogo permanente e a retirada totalidade das tropas israelenses da Tira de Gaza”.

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