
Professores gerados por IA lecionam em universidade de Hong Kong
Alunos usam óculos de verdade virtual durante lição na Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST), em 9 de abril de 2024
Peter PARKS
Com um elmo de verdade virtual, os estudantes de uma universidade de Hong Kong viajam para um pavilhão nas nuvens para testemunhar a uma lição sobre teoria dos jogos explicada por um Albert Einstein criado com lucidez sintético (IA).
A experiência faz secção de um curso piloto da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) para testar o uso de “professores” gerados por essa tecnologia em subida no mundo.
O professor Pan Hui, responsável pelo projeto, considera que a utensílio pode ser de grande ajuda para as instituições educacionais diante da falta de profissionais em muitos países ao volta do mundo.
“Os professores gerados por IA podem trazer variedade (…) e até mesmo uma narrativa imersiva”, explicou Hui à AFP.
A disseminação de ferramentas uma vez que o ChatGPT gerou esperanças de melhorias na produtividade e no ensino, mas também temores sobre as possibilidades que ofereciam para o erro, a fraude ou a substituição de professores.
Neste curso “Redes sociais para criativos”, os professores digitais abordam questões relativas às tecnologias imersivas e ao impacto das plataformas digitais para murado de trinta alunos.
Depois que o teor do curso é onusto no programa, ele gera maquinalmente os professores, cuja fisionomia, voz e gestos são personalizáveis.
Os avatares podem desabrochar em uma tela ou através de capacetes de verdade virtual.
O curso é híbrido porque Hui também intervém nas aulas. Mas a IA o libertou de suas tarefas mais “pesadas”, garantiu.
– Professores de mangá-
A estudante de doutorado Lerry Yang acredita que essa mistura de universos reais e virtuais e a personalização dos professores digitais melhora sua aprendizagem.
Se um professor do dedo “me torna mais receptiva mentalmente ou me parece mais alcançável e amigável, isso apaga a sensação de intervalo entre o professor e eu”, disse à AFP esta jovem que dedica seu doutorado ao metaverso.
Abordar o incremento da IA é um duelo generalidade para os professores. Alguns optam por limitar seu uso ou tentam identificar de forma confiável à ocorrência de plágio.
Embora inicialmente hesitantes, a maioria das universidades de Hong Kong autorizou seus alunos a usarem com condições variáveis no ano pretérito.
Em seu curso piloto, Hui experimenta com avatares de diferentes gêneros e origens étnicas ou com fisionomia de figuras célebres do mundo acadêmico, uma vez que o economista John Nash ou o próprio Einstein.
Os personagens de mangás, desenhos animados japoneses, com os quais também experimentaram, não geram unanimidade, explica a estudante de doutorado Christie Pang, que colabora com Hui.
“Alguns alunos sentiram que não podiam responsabilizar no que o avatar do dedo estava dizendo”, afirmou.
– Melhor o real –
Para Pan Hui, a confiabilidade dos professores gerados por IA pode superar no porvir a dos seres humanos reais. No entanto, ele considera preferível que ambos os tipos de professores coexistam.
“Uma vez que professores universitários, nós lidaremos melhor com nossos alunos em termos de lucidez emocional, originalidade e pensamento crítico”, reportou.
Por enquanto, essa tecnologia está longe de simbolizar uma prenúncio séria para os professores humanos.
Os avatares não podem interagir com os alunos e, uma vez que todo o teor criado pela IA, podem oferecer respostas falsas ou estranhas, o que alguns chamam de “alucinações”.
Cecilia Chan, professora da Universidade de Hong Kong (KHU), pesquisou no ano pretérito mais de 400 estudantes: a maioria deles preferia os tutores de mesocarpo e osso.
Os alunos “ainda preferem falar com uma pessoa real porque um professor de verdade pode compartilhar sua experiência, fornecer feedback e provar empatia”, afirma Chan, cujos trabalhos se concentram no uso da IA na ensino.