“Ele preferiu levar a vida achando que nada ia acontecer“, diz Valmir Salaro sobre empresário morto em aeroporto
Um empresário, morto no Aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8), mantinha uma relação estreita com o Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo o jornalista policial Valmir Salaro. Em entrevista à CNN Brasil, Salaro descreveu a relação porquê “umbilical”, indicando um profundo envolvimento do empresário com a organização criminosa.
De harmonia com o jornalista, o empresário era responsável por lavar milhões de reais para o PCC, demonstrando um sobranceiro nível de crédito por segmento do comando da partido. “A relação que ele tem com o PCC é uma relação assim muito umbilical, uma relação próxima de comparsas mesmo”, afirmou Salaro.
Suspeitas e conflitos internos
O jornalista revelou que o empresário estava envolvido em um conflito interno com membros do PCC. Ele foi criminado de matar dois integrantes da organização, incluindo um espargido porquê “Face Preta”, em uma emboscada no bairro de Itaquera. Embora o empresário tenha recusado as acusações até sua morte, tanto criminosos quanto a polícia possuíam informações que o ligavam ao violação.
Salaro explicou que o motivo por trás dessas acusações estava relacionado a suspeitas de meandro de quantia. “Um deles, que é o Face Preta, teria desvelado que o quantia que o PCC passava para ele, para ele utilizar em moedas virtuais, compra de imóveis e futebol, ele estava pegando esse quantia para ele próprio”, detalhou o jornalista.
Delação e consequências
Além das acusações de assassínio e meandro de quantia, o empresário também se tornou um delator, o que agravou sua situação perante o PCC. Salaro mencionou que o empresário era considerado uma testemunha importante para o Ministério Público, mas recusou as condições para viver porquê testemunha protegida.
“Ele era um morto vivo, mas para o Ministério Público ele era uma testemunha importante, só que não aceitou as condições para viver confinado porquê testemunha protegida, preferiu levar a vida dele achando que zero ia ocorrer com ele”, concluiu o jornalista, sugerindo que essa decisão pode ter contribuído para seu trágico desfecho.
Confira a entrevista na íntegra
