
SP: 68% das vítimas de feminicídio foram mortas dentro de casa
A própria mansão pode ser o sítio de maior risco para uma mulher ser vítima de feminicídio em São Paulo, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (5) pelo Instituto Sou da Tranquilidade. A estudo mostra que 85 mulheres foram vítimas de feminicídios em mansão no primeiro semestre deste ano no estado, representando 68% dos 124 feminicídios registrados em todo o período.
O número totalidade de feminicídios entre janeiro e junho deste ano representa ainda um aumento de 8,8% quando comparado ao mesmo período de 2023. Na confrontação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia da Covid-19, o aumento foi de 42% no número de vítimas.
De tratado com os dados, as tentativas de feminicídio também registraram aumento. Foram 257 tentativas nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 185,6% na confrontação com os 90 feminicídios tentados no mesmo período do ano pretérito.
O maior aumento do número inteiro de vítimas se deu na cidade de São Paulo e nos municípios da região metropolitana.
A pesquisa mostra ainda que as principais armas utilizadas nas mortes foram os objetos cortantes ou penetrantes, representando 43% do totalidade, e as armas de queima, que foram usadas em 22% dos feminicídios consumados levante ano até o momento.
O número de feminicídios cometidos com armas de queima praticamente dobrou nos primeiros seis meses de 2024 em confrontação com o mesmo período de 2023, com um aumento de 92,9%.
A CNN entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) sobre o aumento nos casos. A reportagem será atualizada logo que houver resposta.
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