Eleitor não perde voto ao apertar “Confirma” durante aviso para conferir escolha na urna eletrônica
Teor investigado: Varão afirma, em vídeo, que o votante pode perder o voto caso aperte a tecla “Confirma” ao eclodir mensagem de verificação “Confira seu voto” na tela da urna eletrônica.
Onde foi publicado: WhatsApp.
Desfecho do Comprova: O votante não perde o voto ao restringir a tecla “Confirma” enquanto é exibida a mensagem “Confira seu voto” na urna eletrônica. Teor informando o contrário é falso e já foi desmentido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições gerais de 2022, mas voltou a circundar nas redes sociais com a proximidade do pleito municipal de 2024.
Naquele ano, o TSE estreou um novo padrão de urna, o UE2020. O equipamento trouxe mudanças em relação à versão anterior, de 2015. Entre elas estava a implementação de um breve período de espera antes da confirmação do voto. Com duração de um segundo, a mensagem surge em seguida o preenchimento dos números dos candidatos escolhidos, assim uma vez que dos votos nulos ou em branco. É depois deste alerta que o votante pode clicar em “Confirma” ou “Corrige”.
Para as eleições deste ano, um novo padrão de urna, o UE2022, será utilizado. Segundo o tribunal, as diferenças em relação ao padrão anterior são mínimas, com mudanças unicamente no design e melhorias relacionadas à capacidade de processamento das informações e à interação com o mesário e a configurações de segurança do equipamento. Não há alterações relacionadas às mensagens exibidas na tela.
Em 2022, com a novidade, o TSE divulgou um vídeo educativo nas redes sociais. Em seguida a circulação de desinformação sobre o “Confira seu voto”, o órgão divulgou um explicação, que já foi atualizado em 2024, já que o teor falso voltou a circundar.
Falso, para o Comprova, é o teor inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma falsidade.
Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos com maior alcance nas redes sociais. No WhatsApp, não há uma vez que mensurar o alcance do teor, mas o aplicativo indica que ele foi compartilhado com frequência.
Fontes que consultamos: TSE.
Por que o Comprova investigou essa publicação: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.
Investigado por: CNN, Folha de S.Paulo, O Povo, Escritório Tatu; Verificado por: A Publicação, Nexo, AFP, NSC, SBT e SBT News
Sufragista precisa entregar celular ao mesário antes de votar?