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À CNN, Gabriel Azevedo defende implantação de Crédito Verde para melhorar o meio ambiente em Belo Horizonte

O vereador, presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte e candidato do MDB a prefeito, Gabriel Azevedo, defendeu a implantação da sua proposta de Crédito Virente para melhorar o meio envolvente na capital mineira.

A certeza foi feita nesta quarta-feira (11) em entrevista à CNN, conduzida pela jornalista Muriel Porfiro ao lado dos analistas de política Pedro Duran e Victor Irajá.

“Porquê é que funciona o Crédito Virente? São 70 itens, quadro fotovoltaico, captação de chuva de chuva, métodos de construção, tudo isso, por exemplo, com política de resíduos e reciclagem, vai pontuando numa instituição que já existe ou numa que está sendo construída. Aí você atinge o intensidade bronze, prata, ouro ou diamante e você consegue rebater isso na dívida ativa do mundo. É verba no bolso, sabe? É pix para quem cuida do meio envolvente na hora”, explicou.

Ele comentou sua iniciativa de transformar BH em uma “cidade-pomar” envolvendo a população no plantio de árvores.

“Porque na esquina, por exemplo, de onde eu moro, ali no meio de Belo Horizonte, [no cruzamento das ruas] Tupis com Rio de Janeiro, plantei cinco ipês. Eu tenho certeza que na hora que esses ipês, daqui a dois, três, quatro anos, atingirem um tamanho específico, eles vão reduzir a temperatura daquela esquina que hoje só tem asfalto em muitos graus. E isso tem que ser incentivado”, declarou.

Mobilidade urbana

De concordância com o representante do MDB, um de seus projetos para os transportes consiste na unificação das tarifas dos coletivos a exemplo do que ocorre em São Paulo com o Bilhete Único.

“Nossa região metropolitana tem 20 cartões diferentes. Vamos tratar de unificar, porque o prefeito tem que liderar um processo de integração”, disse.

“Estou enfrentando cá há um tempo a máfia do transporte, e o próximo prefeito de Belo Horizonte vai fazer o Projecto Diretor e vai fazer também o contrato de ônibus. Esse é um objecto multíplice, fundamental e que eu tenho certeza, na hora que o sufragista prestar atenção nos candidatos que estão cá, ele vai perceber que hoje a gente oferece ousadia e coragem para enfrentar os desafios de Belo Horizonte”, acrescentou o candidato.

Ele também prometeu trabalhar em parceria com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para alavancar obras de metrô na capital mineira.

“O metrô já está outorgado para o governo estadual. De que maneira Belo Horizonte auxilia para a gente fazer proceder esse transporte que é tão fundamental pra nossa cidade?”, questionou.

Já sobre o funcionamento do Argola Rodoviário de BH, ele disse que pretende “retirar o trânsito pesado do miolo da cidade” e prometer que no entorno haja um “conjunto de requalificações urbanas”.

“A gente tem que fazer, por exemplo, ali uma mudança totalidade na Lei de Ocupação do Solo no Projecto Diretor para ter muita moradia estudantil, muita residência, muita empresa de tecnologia. Nós precisamos tirar do entorno do argola, dessas avenidas, esse ar de orfandade”, afirmou.

População de rua

Durante a entrevista, o candidato defendeu a transformação do Multíplice da Lagoinha, que fica na região noroeste da cidade e é ocupado por moradores em situação de rua, em um parque rodeado por prédios residenciais.

“Você muda a questão da ocupação desse solo, permitindo torres residenciais de subida densidade. Isso é fundamental, porque gente vivendo requalifica uma região”, disse.

Segundo ele, segmento da população foi parar nas ruas por pretexto do desemprego gerado pelo desaquecimento da construção social pois “Belo Horizonte está expulsando a capacidade construtiva para o entorno na região metropolitana”.

Gabriel Azevedo ainda falou sobre sua proposta de cobrar contrapartidas do setor para produzir casas de passagens em condições adequadas à população vulnerável.

“O Hotel Majestic, que é art déco, que está deserto. Eu posso cobrar do incorporador uma contrapartida de transformá-lo numa lar de passagem. E aí sim eu dou pundonor. Porque hoje as casas de passagem não têm capacidade de receber essas pessoas”, ele afirmou.

Atração de investimentos

Segundo o candidato, a região metropolitana de BH, formada por municípios porquê Novidade Lima, Descrição e Betim, “possui um canibalismo” sobre os investimentos locais.

Ele comentou sua proposta de revisão tributária para atrair empresas e gerar empregos e também declarou que pode chegar a “zerar o ISS” [Imposto Sobre Serviços] cobrado pela capital mineira.

“Permanecer achando que nós vamos espremer, pegar o empresário pela canela, oscilar e tirar cada centavo de imposto é uma política estúpida. Isso é que vai gerar o nosso caixa. E o pior, [cobrar impostos elevados] vai comprometer o nosso porvir porque aí o serviço vai embora também, o cidadão vai embora também, cidades morrem”, ele afirmou, citando o declínio da indústria automobilística em Detroit nos Estados Unidos.

Segurança pública

Gabriel Azevedo disse que, se for eleito, irá transformar a Guarda Social Municipal de BH em polícia.

“Nessa campanha, já foram vários encontros com a polícia militar, com a polícia social justamente para falar dessa integração. Eles não viram nenhum problema na mudança”, afirmou.

Segundo o candidato, “o que não pode ter na cidade é sobreposição de função. E isso precisa de liderança do prefeito de entender qual é a função de cada um”.

Ele também declarou que, em sua gestão, todo o efetivo vai trabalhar armado.

“É 100% armada, porque eu não vou deixar o integrante dessa corporação à mercê de qualquer bandido de madrugada que vai brotar ali armado até os dentes”, completou.

Pesquisas e polarização

Ao ser questionado sobre sua posição nas sondagens a menos de um mês das eleições, o candidato disse ter expectativa de chegar ao segundo vez.

Segundo ele, “o oferecido mais relevante nas pesquisas que estão sendo feitas são as pesquisas espontâneas que chegam ao sufragista e perguntam, sem manifestar quais são os nomes, em quem é que você vai votar. E aí murado de 60%, 70% ainda não sabe manifestar em quem vai votar”.

Ele ainda afirmou que segmento do ignorância da população se deve à sua atuação sítio porquê vereador.

“A verdade é que o objecto municipal, o que eu trato e trato com seriedade nos últimos anos, contrato de ônibus, Projecto Diretor, tudo isso não ganha tanta atenção da mídia ou não está tanto no debate cotidiano das coberturas políticas”, observou.

Ele falou ainda que se considera um candidato “independente” e que se mantém distante da polarização política do cenário pátrio.

“Quando eu tenho que criticar o [presidente] Lula [PT], eu critico o Lula com a liberdade de quem pode criticar. Quando eu tenho que criticar o [ex-presidente Jair] Bolsonaro [PL], eu critico com a liberdade de quem tem que criticar. Quando eu tenho que criticar o meu partido, eu critico com a liberdade de quem tem que criticar. Isso é a vantagem”, disse.

Governabilidade e alianças políticas

Gabriel Azevedo disse que, caso seja escolhido prefeito, a governabilidade não será um travanca em sua gestão.

“Eu posso te prometer que nós não só teremos governabilidade porquê teremos muito espeque na Câmara Municipal”, afirmou.

Quando perguntado sobre a falta de espeque de outros partidos à sua candidatura, ele falou que não gostaria de se seleccionar “sendo repleto”.

“Quem precisa ser repleto é quem não tem perna própria. Eu tenho. Eu nunca precisei de alguém para me seleccionar e não gostaria de me seleccionar sendo repleto por alguém, porque depois o preço para a cidade é muito cima”, segundo ele.

“Ser eleito porquê alguém que só tem o espeque do atual presidente significa, pode ter certeza, ser disposto no final da fileira quando o objecto for ir lá em Brasília cobrar recurso, porque finalmente de contas esse já é coligado mesmo, vamos atender os outros que podem nos dar trabalho. Agora, se você é eleito pelo competidor do presidente, aí é que você não é atendido de jeito nenhum”, completou.

Ele ainda criticou a união de políticos adversários em torno da candidatura do líder nas pesquisas, Mauro Tramonte (Republicanos).

“A candidatura do Tramonte uniu [o ex-prefeito de BH, Alexandre] Kalil e [Romeu] Zema [governador de BH] é o verdadeiro filhote de cruz credo, porque são duas pessoas completamente antagônicas. A gente já viu, vai dar problema depois no governo. E na verdade não se trata de governo, é tudo uma tentativa de tratar Belo Horizonte porquê uma pecinha para 2026″, afirmou.

Entrevistas com candidatos

CNN realizou uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.

As entrevistas foram transmitidas primeiramente ao vivo no meio da CNN Brasil no YouTube, às 15h30, com exibição na TV no mesmo dia, às 23h30.

Participaram os mais muito colocados no agregador de pesquisas eleitorais Índice CNN, selecionados de concordância com o resultado mais recente, com sete dias de antecedência.

Foram entrevistados:

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