
Putin não ditará a paz na Ucrânia, afirma chefe de Governo da Alemanha
O gerente de Governo da Alemanha, Olaf Scholz
JOHN MACDOUGALL
O gerente de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou nesta terça-feira que não haverá “vitória militar, nem sossego ditada” pelo presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia, durante uma conferência internacional em Berlim que tem a participação do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
Zelensky está na capital alemã para uma conferência internacional sobre a reconstrução da Ucrânia, que reúne representantes de governos e do setor privado.
“Com os aliados de todas as regiões do mundo, nós faremos com que a nossa voz seja ouvida de maneira clara: apoiamos o recta internacional e a Missiva das Nações Unidas! Isto significa que apoiamos a Ucrânia sob ataque, durante o tempo que for necessário”, disse o chanceler teuto.
Scholz instou os aliados ocidentais a fazer mais para permitir que a Ucrânia se defenda contra os ataques russos às suas infraestruturas vitais e civis.
“O que o Tropa ucraniano mais precisa agora é de munições e armas, mormente para a resguardo antiaérea”, insistiu, antes de recordar que Berlim decidiu recentemente entregar um terceiro sistema de resguardo antiaérea Patriot.
Para Zelensky, ter mais sistemas de resguardo antiaérea é a chave que permitirá ao país sustar a Rússia.
“É o terror inspirado pelos mísseis e bombas que ajuda as tropas russas a progredir no terreno”, disse ele. “A resguardo aérea é a resposta”, reiterou.
Zelensky também disse que os bombardeios russos contra as infraestruturas de força do país reduziram pela metade a produção de força elétrica.
“Os bombardeios com mísseis e drones russos já destruíram nove gigawatts de capacidade. O pico de consumo de força elétrica do último inverno foi de 18 gigawatts. Metade não existe atualmente”, declarou.
Depois de Berlim, o presidente ucraniano participará na reunião de cúpula do G7 na Itália e depois viajará para a Suíça, onde discursará na Conferência sobre a sossego na Ucrânia, que acontecerá sábado e domingo e terá representantes de mais de 90 países e organizações. A Rússia não foi convidada.
“Promover esta conscientização, isto é o que está em jogo na conferência de sossego que acontecerá no término de semana na Suíça”, disse Scholz.