
Romênia inaugura seu primeiro hospital financiado por doações privadas
Ildiz Ivan e seu fruto Eric andam pelos corredores de um novo hospital para crianças construído graças a doações, em 18 de abril de 2024, em Bucareste, na România
Daniel MIHAILESCU
Eric, um bebê de um ano e três meses com um tumor cerebral, passeia pelos corredores coloridos de um novo hospital pediátrico inaugurado na Romênia, o primeiro financiado exclusivamente por doações privadas em um país com uma infraestrutura de saúde arcaica.
Oana Gheorghiu, uma das cofundadoras da associação Daruieste Viata (Doe Vida), que viabilizou levante projeto, afirmou que quando lançaram a instalação há alguns anos, não esperavam a vaga de magnanimidade que receberam.
“Temos tão pouca crédito uns nos outros”, declarou à AFP. “Mas, no termo, os romenos precisam de causas que toquem seus corações.”
Mais de 8.000 empresas e 350.000 pessoas, incluindo o grupo músico americano Metallica, doaram numerário para receptar 53 milhões de euros (293,8 milhões de reais).
Do totalidade arrecadado, 20 milhões de euros vieram de pequenas doações de 2 a 4 euros coletadas por uma campanha por SMS.
Para Carmen Uscatu, a outra cofundadora da associação, esta é a prova de que “tudo é provável”.
– “Um tapa na rostro dos políticos” –
Diante das deficiências do Estado, em um país onde as taxas de sobrevivência de crianças com cancro estão entre as mais baixas da União Europeia (UE), em torno de 70% em conferência com a média de 81%, as duas economistas decidiram agir.
De negócio com a ONG, há uma mistura de “incompetência, falta de visão e depravação”.
Para Tudor Chirila, um ator e músico que é um dos doadores, esta iniciativa é “um tapa na rostro dos políticos que não fizeram zero”.
Depois a queda do comunismo em 1989, a infraestrutura hospitalar na Romênia degradou-se gradualmente. A maioria dos edifícios foi construída antes de 1970 e já “não atende aos padrões”, segundo um relatório recente do Tribunal de Contas.
Apesar de a Romênia registrar um prolongamento econômico vigoroso, o Estado tem uma das menores taxas de gastos com saúde per capita da UE, de negócio com os dados mais recentes do Eurostat.
Ou por outra, o país enfrenta problemas para reter médicos e tapume de 15.000 profissionais de saúde emigraram desde a adesão ao conjunto europeu em 2007.
O moderno prédio cinza e amarelo, construído nas dependências de um hospital público, contrasta com o envolvente.
Com o objetivo de regozijar a vida das crianças internadas, levante núcleo com 140 leitos possui salas de jogos, um cinema e um observatório astronômico no telhado.
– “Em vivenda” –
Eric, que foi diagnosticado no ano pretérito com um neuroblastoma, um dos cânceres pediátricos mais comuns, iniciou seu tratamento no velho hospital antes de ser transferido para o novo núcleo para quimioterapia.
Sua mãe, Ildiz Ivan, de 41 anos, celebra a “mudança radical” em relação às antigas instalações. “Se não fossem os médicos e as enfermeiras, me sentiria em vivenda”, comentou.
Os funcionários relataram que a mudança também se reflete em seu vínculo com os pacientes.
“Nossa relação com os pacientes é dissemelhante”, mais descontraída, destacou a hematologista Madalina Schmidt, que morava a respeito de 400 quilômetros e se mudou para Bucareste para usufruir deste envolvente de trabalho.
Agora, a associação procura receptar mais numerário para edificar outro prédio que abrigue outras unidades que estão no hospital macróbio.
“Não podemos parar por cá”, afirmou Uscatu, que sonha com os pais dos doentes não precisarem mais buscar tratamento no exterior, “uma vez que os políticos fazem”.